Dois terços dos consumidores que vão às compras no natal estão com nome sujo

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Foto: Agência Brasil

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Aproximadamente três em cada dez consumidores, ou seja, 30% que desejam presentear alguém no natal deste ano têm contas em atrasadas, sendo que dois terços, 67,2% estão com o nome sujo. O valor equivale a um crescimento de 16 pontos percentuais em comparação com 2020.

Os dados foram mostrados por uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise.

O levantamento revela que 27% dos que devem comprar presentes de Natal costumam gastar mais do que podem. Desses, 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar os presentes, 8% para conseguir participar das comemorações de Natal e 6% das comemorações de Ano-Novo.

Segundo os entrevistados, as principais contas que deixarão de ser pagas para comprar presentes de Natal ou participar das festas de fim de ano são a TV por assinatura (24%), o cartão de crédito (20%), a internet (20%), o financiamento de carro ou moto (13%) e as contas de água e luz (11%).

De acordo com o presidente da CNDL, José César da Costa, é preciso resistir aos excessos de consumo para evitar entrar no próximo ano com mais dívidas. “O recomendável é não comprar por impulso e planejar as despesas de acordo com o orçamento, sempre priorizando a quitação de contas”, orienta ele.
“O início do ano é sempre uma época de gastos extras como impostos e material escolar dos filhos, por exemplo. Fazer uma lista prévia do que se deseja e pesquisar preços são as atitudes mais indicadas para não extrapolar as finanças.”

Os excessos no decorrer das festas de fim de ano fizeram os 15% dos compradores ficar com o nome sujo devido as dívidas pendentes, sendo que 6% já limparam o nome e 8% seguem negativados.

Conforme o levantamento, o valor médio das dívidas é de R$ 1.041,53, que constitui a um aumento de R$ 491 em comparação ao mesmo período de 2020, quando as dívidas eram de, em média, R$ 550,50.

Costa revela que assumir novos compromissos poderá piorar ainda mais o quadro dos endividados neste momento e recomenda que se tenha atenção para evitar o apelo ao consumo durante o Natal e gastar de acordo com a realidade financeira própria. “O ideal é restringir os gastos e equacionar as contas em atraso em primeiro lugar. […] Também vale a pena planejar-se antes de sair de casa, avaliando o orçamento disponível para os presentes, elaborando uma lista com as pessoas a serem presenteadas e evitando que a empolgação do momento interfira nas decisões financeiras.”

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