Na mais recente pesquisa do Procon de Maringá, divulgada em 18 de abril, o preço do gás de cozinha registrou diferença de até 50,02%, no caso de retirada do botijão de 13 quilos no estabelecimento. O gás mais barato está sendo vendido a R$ 79,99 e o mais caro no valor de R$ 120. Já para a entrega do produto a diferença está em 25%. O mais barato é R$ 100 e o mais caro R$ 125.
A equipe de fiscalização do órgão de defesa do consumidor comparou preços em 42 estabelecimentos em diferentes regiões de Maringá. Os valores divulgados são para pagamento à vista e podem variar conforme a região a ser entregue. “O botijão de gás é um item de primeira necessidade para as famílias”, comenta o coordenador do Procon, Edjalma Alves. “Por isso, comparamos os preços todos os meses para indicar onde é mais barato comprar e ajudar as famílias a economizar”.
O Procon constatou que comparando com a pesquisa realizada em janeiro desse ano, é possível comprar o botijão de gás 6,3% mais barato se o consumidor pesquisar antes e for retirar o produto onde está mais barato. Já para a entrega não houve alteração significativa.
Revendedora de gás
O gerente de uma distribuidora de gás de cozinha de Maringá, Pedro Nilton, explica como funciona a compra e venda do item nas quatro revendas que ele tem em diferentes regiões e comenta que são vários os fatores que influenciam no repasse ao consumidor. “Depende de onde é o gás. Tem direto da companhia e tem o gás de terceiros. Fazemos a compra, calculamos o básico e repassamos ao cliente”.
Pedro Nilton destaca que nesses primeiros meses do ano as vendas caíram pela metade, passando de 6 mil botijões para 3 mil, mas que a partir de maio começa a normalizar. “Esse ano está um pouco pior do que os outros anos. Mês que vem a tendência é melhorar”. O gerente da distribuidora salienta ainda que as diferenças de preços são normais por se tratar de regiões diferentes, promoções feitas em alguns locais e balanço específico de cada revenda para equilibrar o estoque.
Consumidores
Para quem tem família grande e utiliza o gás para fazer vários pratos, o preço do botijão tem ainda mais influência.
Carla de Oliveira Santos mora com o marido e mais três filhos e conta que na casa dela é um botijão novo todo mês. “A gente tem uma demanda que não dá para economizar nesse sentido, então se o preço aumenta o orçamento já pode ficar mais apertado. Utilizo o forno também, assando pães para vender, então é uma necessidade. Ficamos sempre de olho nas promoções”.
Por sua vez, Santina Simões é dona de casa tem um fogão a lenha para auxiliar e poder economizar com o gás de cozinha. “Sempre moramos em sítio e na verdade faço a maioria das comidas no fogão a lenha. Dá um pouquinho de trabalho, mas compensa”.
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