A inflação em Maringá bateu a marca de 8,09% no período de 12 meses, conforme dados consultados pela reportagem no Índice Ipardes de Preços Regional – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas), que é elaborado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico (Ipardes). O resultado é o segundo maior do Estado, levando em conta as cidades pesquisadas.
Dentre os produtos pesquisados de setembro/2024 a agosto/2025, a maior alta na Cidade Canção ficou com o pepino, 77%; mas o café em pó teve aumento de 73,15%. Em seguida, figuram o tomate (49,76%), a abobrinha (39,79%) e o lombo/paleta suína (37,47%).
No cenário estadual, o IPR acumulado nos últimos 12 meses registrou a maior alta em Umuarama, 8,33%, acompanhado por Maringá, 8,09%, Guarapuava, 8,05%, Foz do Iguaçu, 7,85%, Cascavel, 7,44%, Curitiba, 7,40%, Ponta Grossa, 7,10%, Londrina, 6,64% e Pato Branco, 6,16%.
“Esses resultados refletem os reajustes observados nos subgrupos carne bovina e carne suína. O primeiro registrou aumento de 27,71% em Guarapuava, 25,23% em Foz do Iguaçu, 24,82% em Curitiba, , 23,70% em Ponta Grossa, 21,80% em Cascavel, 20,70% em Londrina e 18,34% em Pato Branco. Já o aumento de cortes suínos foi de 28,14% em Maringá e de 24,38% e Umuarama”, diz o relatório do Ipardes.
Já no quesito produtos, o pepino e o café foram aqueles com maiores variações acumuladas durante esse período no Estado. O primeiro, registrou acréscimo de 95,99% em Umuarama, de 91,71% em Guarapuava, de 74,83% em Curitiba, de 71,64% em Ponta Grossa e de 71,15% em Pato Branco. Já o café apresentou altas de 77,51% em Cascavel, de 73,14% em Maringá, de 72,98% em Foz do Iguaçu e de 66,86% em Londrina.
Do outro lado, em Maringá a batata-inglesa registrou a maior queda, com -52,37%. Logo em seguida, vem a cebola, -50,64%. Além de manga (-29,88%), arroz parboilizado (-28,16) e feijão preto (-21,45%).
No Paraná, o subgrupo cereal registrou, entre setembro de 2024 a agosto de 2025, queda de 26,48% em Ponta Grossa, de 25,44% em Cascavel, de 24,21% em Foz do Iguaçu, de 23,43% em Umuarama, de 22,20% em Pato Branco, de 21,33% em Curitiba, de 21,04% em Guarapuava, de 19,34% em Londrina e de 19,02% em Maringá.
E nos produtos, com a batata-inglesa apresentando retração de 55,93% em Curitiba, de 54,20% em Ponta Grossa, de 54,08% em Londrina, de 52,37% em Maringá, de 51,48% em Pato Branco, de 51,13% em Cascavel, de 49,68% em Umuarama e de 48,10% em Foz do Iguaçu. Já em Guarapuava a maior queda ocorreu em cebola (-51,18%).