Inflação em Maringá tem queda pelo segundo mês consecutivo

grande pilha de feijao vermelho EDITADO

Crédito: Ilustrativa/Freepik

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Pelo segundo mês consecutivo de 2023, a inflação em Maringá registrou queda. Em junho, havia sido de 1,30%; e, agora, de 1,08% em julho, dado mais recente do Índice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas).

É um indicador calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Na verdade, a baixa de preços ocorreu no Paraná, ao registrar variação de -1% em julho frente à taxa de -1,45% observada em junho. Similarmente, esse movimento foi verificado nos seis municípios em que a pesquisa é realizada, sendo que a variação mais acentuada ocorreu em Londrina (-1,29%), seguida por Maringá (-1,08%), Curitiba (-0,99%), Cascavel (-0,97%), Foz do Iguaçu (-0,91%) e Ponta Grossa (-0,73%).

“Os decréscimos observados nos meses de junho e julho influenciaram o índice acumulado em 12 meses em todas as localidades. O Paraná, entre agosto de 2022 e julho de 2023, registrou nessa métrica variação de -0,98%”, diz o documento do Ipardes. Regionalmente, a variação acumulada para esse período foi de -1,80% em Ponta Grossa, -1,69% em Foz do Iguaçu, -1,26% em Cascavel, -0,48% em Curitiba, -0,46% em Londrina e -0,21% em Maringá.

Dentre os 35 produtos integrantes do IPR – Alimentos e Bebidas destacaram-se, em julho, as quedas de 10,21% em batata-inglesa, 6,78% em contrafilé e 4,38% em coxa e sobrecoxa. Por outro lado, observou-se acréscimo nos preços de banana-caturra, alho e cebola com aumentos de 5,31%, 2,46% e 2,37%, respectivamente.

No caso de Maringá, três alimentos se destacaram na variação percentual para cima de preços: banana-caturra (kg), com alta de 6,96%; pão francês (kg), 2,93%; e açúcar cristal (5kg), 1,56%.

Na outra ponta, as baixas ficaram principalmente com batata-inglesa (kg), -13,28%; contrafilé (kg), -8,22%; e feijão carioca (kg), -4,49%.

Em relação à batata-inglesa, a maior redução mensal foi registrada em Cascavel, de 16,37%, acompanhada por Londrina com 13,78%, Maringá com 13,26% Curitiba 10,26%, Foz do Iguaçu com 3,78% e Ponta Grossa com 2,93%. Em contrapartida, a banana-caturra teve elevações de 16,48% em Londrina, 6,96% em Maringá, 3,78% em Curitiba, 3,37% em Foz do Iguaçu, 1,59% em Ponta Grossa e 0,45% em Cascavel.

Arte: Ipardes

12 meses
Já nos últimos 12 meses, os itens com maiores quedas no estado foram óleo de soja (-39,79%), peito de frango (-25,28%) e leite integral (-24,39%). Em sentido oposto, apuraram-se preços maiores em tomate (54,31%), biscoito (25,53%) e molho e extrato de tomate (23,76%).

Na Cidade Canção, as maiores altas ficaram a cargo de molho e extrato de tomate (340g), 87,64%; tomate (kg), 58,40%; e biscoito (400g), 23,10%.

Do outro lado, quedas com Óleo de soja (900ml), -40,50%; leite integral UHT (litro), -23,12%; e peito de frango (kg), -22,94%.

Nesse período, o óleo de soja apresentou variações de -41,63% em Londrina, -40,50% em Maringá, -39,71% em Cascavel, -39,35% em Foz do Iguaçu, -39,24% em Ponta Grossa e -38,28% em Curitiba. Já o reajuste no preço do tomate foi de 60,31% em Londrina; 58,40% em Maringá; 57,80% em Curitiba; 53,16% em Foz do Iguaçu; 50,78% em Cascavel; e 45,90% em Ponta Grossa.

Metodologia
O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas), composto por 35 produtos, e de abrangência para o Paraná e os municípios de Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Os preços para o cálculo do índice são extraídos das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por estabelecimentos comerciais e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

A composição da cesta de produtos reflete o padrão de consumo de famílias com renda entre 1 a 40 salários mínimos, retratado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE de 2018.

Para o cálculo do IPR – Alimentos e Bebidas são utilizados, aproximadamente, 382 mil registros de notas fiscais eletrônica ao consumidor (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais, distribuídos pelos seis municípios polos do Estado do Paraná.

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