Maringá fecha julho com saldo de 306 novas vagas de emprego formal; no ano, 4.393

Crédito: Ilustrativa/Marcelo Camargo/Ag. Brasil

O município de Maringá registrou saldo positivo em julho na geração de empregos. No total, foram criadas 306 novas vagas com carteira assinada ao longo do sétimo mês.

O resultado é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), cujos dados foram divulgados nesta quarta-feira, 30 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. E a reportagem tabulou o panorama.

Tal desempenho da economia maringaense é fruto de 7.953 admissões e 7.647 desligamentos ocorridos em julho. É uma variação positiva de 0,20%.

Os setores responsáveis pelo bom desempenho da Cidade Canção são Serviço, com 223 novos postos de trabalho formal; Construção, +177; e Agropecuária, +11.

Do outro lado, as baixas ocorreram com o Comércio, que fechou em -66; e Indústria, -39.

Ano
De janeiro a julho, o saldo da chamada Cidade Verde é bem superior, gerando 4.393 novas vagas com carteira assinada até aqui em 2023. Ou seja, o número de contratações (58.616) superou o de demissões (54.223). Isso representa variação de +2,90%.

Todos os setores avaliados pelo Novo Caged ficaram no azul nesses sete meses iniciais do ano. Mas os destaques são três: Serviços (+2.197), Construção (+1.158) e Indústria (+843).

Logo depois, aparecem Comércio (+124) e Agropecuária (+71).

Brasil
O emprego formal no país apresentou um saldo positivo de 142.702 postos de trabalho no mês. O saldo positivo foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 56.303 postos (39% do saldo) e comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho, ficando positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação.

Os dados, apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva, demonstram que o estoque total recuperado para o Caged no mês foi de 43.610.550 postos de trabalho formais no país. Os dados mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, com um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2013,23.

No mês de julho todos os grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais de trabalho no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – saldo de 27.218 postos, Alojamento e Alimentação – que gerou 9.432 postos e Transporte, armazenagem e correio, que gerou 8.904 empregos no mês. No Comércio, o destaque foi o Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (+3.554) e Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+2.419) e Minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, um saldo positivo de +21.254 postos no mês.

Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (–2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (+43.331), Rio de Janeiro (+12.710) e Minas Gerais (+12.353).

Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).

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