Mesmo com março registrando apenas 173 novas vagas, o mercado de trabalho em Maringá fechou o 1º trimestre de 2025 em alta, com a geração de 3.174 postos de trabalho com carteira assinada. Este desempenho no acumulado do ano é resultado de 30.836 admissões e 27.662 desligamentos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho.
Todos os setores pesquisados ficaram com saldo azul na Cidade Canção. O destaque é para serviços, que gerou sozinho 1.564 novas vagas de janeiro a março. Ou seja, foram 14.714 contratações contra 13.150 demissões. É uma variação positiva de 1,91% de uma área que concentra empresas que fornecem produtos ou serviços específicos. Ao contrário da manufatura ou da produção, os setores de serviços não dependem da venda de bens ou de produtos físicos. Em vez disso, eles fornecem serviços essenciais ao público.
Não é de hoje que esse setor vem sendo o motor do mercado de trabalho maringaense. Em 2024, serviços criou 2.094 empregos com carteira assinada ao longo do ano. No 1º trimestre do ano passado, foram 1.803 vagas.
Em seguida, aparece a indústria, gerando no acumulado de 2025, na Cidade Canção, 683 novos postos de trabalho formal. Foram 5.080 contratações e 4.397 desligamentos.
Fechando a lista, comércio ficou com desempenho de +536; construção, +387; e agropecuária, +4.
Dos 399 municípios paranaenses, 320 registraram dados positivos ou estáveis na geração de empregos no acumulado de janeiro a março de 2025, cerca de 80,2% do Estado. Outros 79 tiveram saldo negativo, representando apenas 19,8%.
Os destaques ficam para Curitiba (15.143), Londrina (3.564), Maringá (3.174), Toledo (2.933), Cascavel (2.493), São José dos Pinhais (1.970), Araucária (1.602), Pinhais (1.150), Arapongas (1.112) e Ponta Grossa (985).

Queda
Maringá enfrentou queda na geração de empregos com carteira assinada na comparação entre os primeiros trimestres de 2024 e 2025.
No ano passado, a Cidade Canção criou 3.678 novas vagas, com destaque para serviços (1.803), indústria (704) e comércio (595).
Mas, no mesmo período, o município fechou com 3.174 postos em 2025. Ou seja, queda de 13,7%.
Já o Brasil criou 654.503 postos de trabalho com carteira assinada no acumulado de janeiro a março deste ano. Somente em março, foram 71.576 novas vagas, fazendo com que o número de empregos com carteira assinada no país chegasse a 47.857 vínculos.
O crescimento foi verificado em quatro dos cinco principais setores da economia. O setor de Serviços foi o que mais gerou empregos, com 362.866 postos criados. A Indústria também teve bom desempenho, criando 153.868 vagas, especialmente em áreas como Abate e Fabricação de Produtos de Carne (+14.517), Abate de Aves (+6.505), Processamento de Fumo (+10.835) e Confecção de Artigos de Vestuário (+9.539). O setor da Construção Civil também gerou 100.371 novos empregos.
Paraná
Segundo o Caded, o Paraná registrou saldo positivo na geração de vagas de emprego no acumulado de 2025, entre janeiro e março de 2025. Com o 5.º melhor resultado do País, foram 60.757 postos de trabalho abertos no primeiro trimestre do ano.
O saldo paranaense de 60.757 é resultado da diferença entre as 571.966 admissões e 511.209 desligamentos no acumulado do primeiro trimestre. À frente do Paraná estão São Paulo (209.656), Minas Gerais (75.896), Rio Grande do Sul (66.490) e Santa Catarina (63.591). Quando comparado com Goiás, 6.º resultado do Brasil, a diferença em relação ao Paraná é de quase 20 mil vagas a menos, com o estado do Centro-Oeste criando 41.125 vagas no mesmo período.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março deste ano, o saldo paranaense é o 3.º melhor do Brasil, com 118.038 postos de trabalho abertos nesse período. Nesse recorte, apenas São Paulo (453.496) e Minas Gerais (126.594), estados bem mais populosos, aparecem à frente do Paraná. Rio de Janeiro, Santa Catarina e Bahia aparecem na sequência.