Maringá gerou 714 novas vagas de emprego em agosto

O Maringá

Setor de Serviços foi o motor da economia em Maringá, no mês de agosto e no ano (Crédito: Ilustrativa/Ari Dias/AEN)

Com o setor de Serviços puxando a fila, Maringá terminou o mês de agosto no azul, gerando 714 novas vagas de emprego com carteira assinada.

É o que revelam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo do mês é o reflexo de 8.777 admissões contra 8.063 desligamentos. O estoque é de 15.6507, com variação percentual de +0,46%.

Segundo o Novo Caged, em consulta da reportagem, todos os setores pesquisados apresentaram resultado positivo. O principal motor do mercado maringaense é Serviços, com saldo de 243 postos de trabalho formal. Ou seja, as contratações (4.172) ficaram acima das demissões (3.929).

Em seguida, aparece o ramo de Construção, com +173 vagas; seguido da Indústria (+171), Comércio (+114); e Agropecuária (+13).

E no ano de 2023, Maringá criou 5.097 novos postos. Isso significa que as admissões (67.436) superaram os desligamentos (62.339).

De janeiro a agosto, todos os cinco setores avaliados pelo Novo Caged apresentaram desempenho no azul. Novamente, Serviços (2.433) empurrou para frente o mercado de trabalho formal na Cidade Canção. Do mesmo modo, a Construção (+1.321), na vice-liderança.

Já a Indústria (+1.015), o Comércio (+244) e a Agropecuária (+84) fecham o painel positivo.

Gráfico com os setores de Maringá em agosto (Crédito: Caged)

Paraná
O Paraná abriu 13.568 novas vagas em agosto, sendo que 279 municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos, o que representa 70% das cidades paranaenses. Em sete municípios, o número de admissões e de demissões foi o mesmo e, os outros 113 fecharam o mês com saldo negativo.

Curitiba respondeu por 23% das vagas abertas no mês, com 3.130 novos postos de trabalho formais. É seguida por Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032), Maringá (714), Ponta Grossa (391), Foz do Iguaçu (374), Pinhais (355), Colombo (329), Paranavaí (324) e Cornélio Procópio (261). Completam o top 20 Campo Largo (256), Guarapuava (244), Umuarama (208), Castro (205), Assis Chateaubriand (201), Campo Mourão (199), Francisco Beltrão (184), Apucarana (180), Pato Branco (172) e Santo Antônio da Platina (145).

Brasil
Já o país registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas.

O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz, via Ag. Brasil.

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