Com saldo positivo de 30 novas vagas de emprego com carteira assinada, o município de Maringá registrou 8.563 contratações ao longo do mês de junho de 2025. As demissões, porém, foram de 8.533. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados na tarde desta segunda-feira, 4 agosto, pelo Ministério do Trabalho.
Dos cinco setores pesquisados, apenas serviços e indústria ficaram no azul em junho no mercado maringaense de trabalho formal. O primeiro com geração de 134 novos postos; o segundo, +123.
Na outra ponta, agropecuária, construção e comércio ficaram no vermelho, com perdas de 10, 106 e 111, respectivamente. Mesmo assim, a Cidade Canção fechou com saldo de +30 em junho; o estoque mensal é de 169.954.
Já no acumulado do ano, Maringá tem um cenário mais favorável, com panorama mais expressivo. De janeiro a junho, o município soma 3.929 novas vagas com carteira. Esse número é resultado de 58.009 contratações e 54.080 demissões.
À exceção da agropecuária, que perdeu 3 postos, os setores fecharam no azul, com destaque para serviços, que gerou sozinho 1.820 vagas até aqui em 2025. Em seguida, vem a indústria com a criação de 871 postos. Depois, comércio (+659) e construção (+582).
No Brasil
O Brasil criou 166.621 empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Caged. No mês, foram registradas 2.139.182 contratações e 1.972.561 demissões.
Em junho deste ano, todos os cinco principais setores da economia tiveram resultado positivo. O destaque foi para os Serviços, com 77.057 novas vagas (+0,33%), especialmente nas áreas de informação, comunicação, finanças, imobiliário, atividades profissionais e administrativas, que somaram 41.477 vagas no mês.
O Comércio criou 32.938 empregos (+0,31%), a Agropecuária 25.833 (+1,38%), a Indústria 20.105 (+0,22%) e a Construção 10.665 (+0,35%).
No mês, 26 dos 27 estados brasileiros registraram aumento no número de empregos formais. Os maiores saldos absolutos foram em São Paulo (+40.089 vagas), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). Quando considerada a proporção de crescimento, os destaques foram Amapá (+1,29%), Mato Grosso (+0,96%) e Maranhão (+0,93%).
Do total de empregos criados, 75,8% foram vagas típicas (contratos formais tradicionais) e 24,2% vagas não típicas, como contratações por pessoas físicas equiparadas a empresas — CAEPF (+14.758) — e trabalhadores temporários (+11.643).
Acumulado do ano
No primeiro semestre de 2025, o Brasil criou 1.222.591 empregos com carteira assinada, um crescimento de 2,59% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o país chegou a 48.419.937 postos formais de trabalho.
Todos os setores da economia tiveram saldo positivo. O destaque foi o setor de Serviços, que abriu 643.021 vagas (+2,8%). Em seguida veio a Indústria, com 229.858 vagas (+2,6%), puxada pela fabricação de produtos alimentícios (+30.793). A Construção Civil registrou 159.440 novos postos (+5,6%), a Agropecuária, 99.393 (+5,5%) e o Comércio, 90.876 (+0,9%).
Entre os estados, São Paulo liderou a geração de empregos no semestre, com 349.904 novas vagas (+2,4%), seguido por Minas Gerais (+149.282 ou +3,0%) e Paraná (+94.219 ou +2,9%). Em termos proporcionais, os maiores crescimentos foram no Amapá (+4,69%), Mato Grosso (+4,4%) e Goiás (+4,1%).