O mercado formal de trabalho em Maringá terminou o mês de agosto com a criação de 451 novas vagas de emprego, conforme os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira, 27 de setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Esse número é resultado de 9.011 admissões e 8.560 desligamentos na Cidade Canção durante o oitavo mês de 2024. Ou seja, variação de 0,27%. O estoque é de 167.280.
Entre os setores pesquisados, três ficaram no azul, com destaque para serviços, que gerou sozinho 200 novos postos. Logo atrás, a indústria, com +182; e comércio, +114.
Na outra ponta, construção e agropecuária fecharam no vermelho com perdas de 39 e 6 vagas, respectivamente.
Por sua vez, o Paraná somente gerou em agosto 12.803 novos postos de trabalho com carteira assinada. O saldo é a diferença entre as 171.010 admissões e 158.207 desligamentos no período. Foi também o melhor resultado da região Sul. O Rio Grande do Sul registrou saldo de 10.413 vagas, enquanto que Santa Catarina criou 7.641 empregos.
Todos os setores registraram saldo positivo no mês. O setor de serviços foi o que mais gerou vagas, com 4.438, seguido pelo comércio (4.039), indústria (2.654), construção (1.464) e agropecuária (211). Entre os subsetores, o destaque foi o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1.674), transporte, armazenagem e correio (985) e alojamento e alimentação (808).
Acumulado do ano
Já no acumulado do ano, Maringá gerou até aqui 5.905 novas vagas com carteira assinada. Em outras palavras, foram 75.574 contratações e 69.669 demissões, entre janeiro e agosto.
Todos os setores tiveram desempenho positivo nesse período. Mas o principal motor da economia maringaense é serviços, com 2.526 postos de trabalho. Em seguida, vem a indústria, com +1.450; seguida da construção (+980), comércio (+946) e agropecuária (+3).
Com 137.572 vagas, o Paraná foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e agosto. O resultado é a diferença entre as 1.390.072 admissões e 1.252.500 desligamentos no período. Os dados são do Caged.
O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (441.076) e Minas Gerais (188.293) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro em quarto lugar (119.794) e Santa Catarina na quinta posição (115.795). O estoque de empregos paranaense, referente a quantidade total de vínculos celetistas ativos, é de 3.228.973, o quarto maior do País.
No ano, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços, com saldo de 70.119, seguido pela indústria (34.342), construção (17.030) e comércio (15.271). Na agropecuária foram 816 novos postos de trabalho criados. Entre os subsetores, o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o com maior número de postos gerados, com saldo de 34.299.
Brasil
O mercado de trabalho formal no país gerou em agosto um saldo positivo de 232.513 postos de trabalho com carteira assinada, uma variação de 0,49%. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas e em todos os estados brasileiros.
No acumulado do ano (jan-ago), a pesquisa apontou a geração de 1.726.489 novos empregos e, nos últimos 12 meses (set/23 a ago/24), o saldo registrado chegou a 1.790.541 novos postos de trabalho. Com isso, o estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 47.243.764 vínculos, representando uma variação de +0,49% em relação ao mês anterior.