Em agosto de 2025, Maringá registrou 538 novos empregos formais, resultado de 9.218 admissões e 8.680 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira, 29 setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estoque mensal é de 170.525.
Os principais motores do mercado de trabalho em Maringá, conforme consulta da reportagem, foram serviços, indústria e construção que geraram 383, 162 e 40 postos, respectivamente. Do outro lado, agropecuária ficou no negativo, com perda de 11 vagas; e comércio, -36.
Já no acumulado do ano, o saldo maringaense é de 4.493 novos empregos. Em outras palavras, as contratações ficaram em 76.468; e as demissões, 71.975. Estoque mensal de 170.525.
Como tem sido a tônica, serviços está à frente na criação de vagas com carteira assinada: 2.291, de janeiro a agosto de 2025. Depois, vem a indústria, +1.050; o comércio, +637; e a construção, +531. Somente a agropecuária perdeu postos, com saldo de -16.
Brasil
Em agosto de 2025, o Brasil registrou 147.358 novos empregos formais, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos.
No acumulado do ano, já foram criados 1.501.930 postos, um crescimento de 3,18% em relação a dezembro de 2024. Desde janeiro de 2023, foram abertas 4.635.909 vagas com carteira assinada, totalizando 48.698.182 empregos formais no país.
O saldo de empregos formais em agosto (147.358) superou o registrado em julho (134.251), mas ficou abaixo do mesmo mês de 2024 (239.069). Quatro dos cinco setores da economia apresentaram crescimento, com destaque para Serviços (+81.002 vagas ou +0,34%), seguido por Comércio (+32.612 ou +0,30%), Indústria (+19.098 ou +0,21%) e Construção (+17.328 ou +0,57%).
“Segundo os dados do Caged, a economia brasileira criou 147,4 mil empregos formais em agosto, ante 134,3 mil no mês anterior. Apesar do número mais elevado, o resultado indica, na verdade, desaceleração no ritmo de contratação quando consideramos o padrão sazonal da série histórica. De fato, segundo nossos cálculos, o resultado indica desaceleração de 115 mil em julho para cerca de 55 mil em agosto. O dado de hoje confirma, assim, que o processo de desaceleração da atividade econômica em curso começa a mostrar seus primeiros sinais sobre o mercado de trabalho. Entretanto, acreditamos que a taxa de desemprego ficará baixa por mais algum tempo, reforçando a visão de que o setor segue com pouca ociosidade, ainda que esse cenário tenha melhorado marginalmente no mês passado. Para a PNAD que será divulgada nessa semana, projetamos desocupação em 5,6% da população economicamente ativa”, avalia o economista-chefe do Banco Bmg Flávio Serrano, em comunicado à imprensa.
O emprego formal registrou saldo positivo em 25 estados, com São Paulo liderando a geração de vagas (+45.450), seguido pelo Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692). Quando analisadas as variações percentuais, os destaques foram Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%).
Dos postos de trabalho gerados, 75,1% são considerados típicos e 24,9% não típicos, com destaque para trabalhadores com jornada de até 30 horas por semana (+40.544, principalmente na área de educação) e aprendizes (+20.252).