O ano começou com desempenho positivo para Maringá no quesito geração de empregos. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quinta-feira (9), o terceiro maior município do Paraná criou 297 novas vagas com carteira assinada em janeiro deste ano.
Vale lembrar que os números do primeiro mês de 2023 só foram apresentados no início da tarde desta quinta, durante coletiva de imprensa do ministro Luiz Marinho, em Brasília.
Em consulta ao painel de informações do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Novo Caged), O Maringá levantou que a Cidade Canção teve mais admissões (7.657) a desligamentos (7.360) ao longo de janeiro. Com isso, o resultado ficou no azul, o que dá uma variação positiva de 0,20%.
Entre os setores avaliados periodicamente pelo Novo Caged, quatro deles são os responsáveis pelo desempenho maringaense: Serviços, com +175; Indústria, +143; Construção, +136; e Agropecuária, +8. Do outro lado, o único com perda de postos de trabalho foi o Comércio (-165).
Brasil
Em âmbito nacional, o país gerou 83.297 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês, tendo saldo positivo em dezesseis das vinte e sete unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica. Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou 42.527.722 postos de trabalho. Dos postos de trabalho gerados, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos.
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para o setor da Administração Pública, Defesa e Seguridade social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463).
Em seguida, veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de Processamento industrial do fumo (1.805), Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).
O setor de Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – Supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202).
Estados
O emprego foi positivo em 16 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo que gerou 18.663 postos (+0,14%), principalmente no setor da indústria (+17.772) e construção civil (+15.363); Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%) e Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%).
Paraná
O Paraná abriu o ano com 6.369 novas vagas de emprego com carteira assinada. O saldo do mês é resultado da diferença entre as 145.339 admissões e 138.970 demissões no período.
O saldo de vagas no acumulado dos últimos 12 meses, entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, é de 103.977 no Paraná, o melhor resultado da região Sul no período. Com isso, o estoque de empregos formais do Estado é atualmente de 2.929.486 postos.
O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, destacou que o Estado tem buscado novos parceiros para o desenvolvimento de programas e ações focadas na geração de emprego e renda no Paraná. “Também estamos reestruturando projetos já existentes com o objetivo de garantir o maior número possível de colocações no mercado formal de trabalho”, afirmou, via Ag. Estadual de Notícias.
Dos 399 municípios paranaenses, 198 fecharam o mês com saldo positivo nas contratações. Em outros 16, o número de admissões e desligamento foi o mesmo, e em 185 cidades o saldo de empregos foi negativo em janeiro.
O município que mais gerou empregos no primeiro mês do ano foi Londrina, no Norte do Estado, com 842 novas vagas. Outros destaques foram para as cidades de Pinhais (776), Toledo (591), Cascavel (556), Curitiba (497), São José dos Pinhais (390), Foz do Iguaçu (310), Maringá (297), Pato Branco (287) e Palmas (264).
Salário médio
Os dados do Novo Caged revelam ainda que salário médio real de admissão no mês alcançou R$ 2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. Em janeiro de 2022, esses valores eram R$ 2021,49 e R$1.977,89 respectivamente. O salário médio de admissão dos homens chegou a R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres alcançou R$ 1887,60.
Com Assessoria/Ministério do Trabalho e Previdência e Ag. Estadual de Notícias