O abacaxi que frutifica no Paraná representa apenas 0,4% da produção brasileira, mas é um trunfo econômico para os municípios que cultivam essa fruta, principalmente na região Noroeste. Gera emprego e renda, demandando mão-de-obra intensiva nas diversas fases do cultivo.
Segundo o Boletim Semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), que é ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Noroeste tem a maior produção paranaense (70,4%), sendo o município de Santa Isabel do Ivaí o principal produtor (17,7%) e, Santa Mônica, o segundo (12,6%).
A área colhida foi de 478,0 hectares em 2022, para uma produção de 10,3 mil toneladas e gerando um m Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 20,6 milhões. Nos últimos dez anos – de 2013 a 2022 – houve uma redução de 5,1% na área e de 17,9% nas colheitas. O VBP real, por outro lado, aumentou em 13,9% no período.
Nas Ceasa’s/PR foram comercializadas 51,4 mil toneladas de Abacaxis em 2022 com um montante de R$ 124,6 milhões transacionados, provenientes principalmente de Minas Gerais (45,3%) e Pará (24,9%), a um preço médio de R$ 2,42/quilo.
Nacional
Segundo o Deral, o Pará (19,9%), Paraíba (15,6%), Minas Gerais (13,0%) e o Rio de Janeiro (9,5%) participam com 58,0% das colheitas nacionais.
“Na fruticultura brasileira o abacaxi foi cultivado em 64,1 mil hectares, sendo a terceira fruta em volumes colhidos (2,9 milhões de toneladas), e a sexta em Valor Bruto da Produção – VBP da fruticultura nacional (R$ 2,6 bilhões), segundo dados levantados pelo IBGE em 2022. (FRUTI/BR: 3,1 milhões de ha; 42,6 milhões de t. e R$ 55,9 bilhões IBGE)”, diz o Boletim.