Produção paranaense da safra 2024 é estimada em 718,5 mil sacas de café

Crédito: Ilustrativa/José Fernando Ogura/AEN

A safra paranaense de café em 2024 terá uma produção estimada de 718,5 mil sacas beneficiadas, no cultivo do tipo arábica, que é o principal no Estado. Aliás, previsão de estabilidade na comparação com a colheita de 2023, conforme o primeiro levantamento do ano pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 18 de janeiro.

De maneira geral, o começo do ciclo atual se mostra favorável à cultura. “Mesmo com registros pontuais de intempéries climáticas, a fase de formação dos botões florais e a floração propriamente dita foram em condições climáticas mais amenas, se comparada ao referido período, além de uma etapa anterior que permitiu melhor recuperação do vigor vegetativo”, diz o documento da Conab.

Repetindo a área de produção da safra anterior, o café deve ocupar 25.826,0 ha no Paraná, com produtividade de 27,8 sc/ha. Mas somando com a área de formação (3.300,0 ha), a área sobe para 29.126,0 ha. Já o parque cafeeiro da arábica é de 140.000,0 covas.

Por sua vez, a estimativa mensal da colheita assinala que o auge será em maio, com 30% e 215,6 mil sacas. No entanto, o início em abril, com apenas 1% e 7,2 mil sacas colhidas. A subida será crescente, passando gradativamente para 8%, 15%, 29% e 30%, ao longo dos meses de 2024 no solo paranaense.

Só para se ter uma ideia, o Estado de Minas Gerais, que tem cafeicultura mineira bastante tradicional e extremamente relevante para a produção nacional do grão, mostra volume estimado em 29,18 milhões de sacas, acréscimo de 0,6% em comparação ao total colhido na safra anterior, justificado pelo aumento da área em produção e, principalmente, pelo ciclo de bienalidade positiva, além das melhores condições das lavouras.

Brasil
De maneira geral, segundo a Conab, a safra brasileira de café em 2024 deverá se confirmar como ano de bienalidade positiva, com produção estimada de 58,08 milhões de sacas de café beneficiado, 5,5% superior à produção de 2023. A estatal ressalta que as safras de 2021 e 2022, devido às adversidades climáticas, tiveram baixas produtividades, o que modificou a tendência de crescimento que se verificava na série de produção. Mas em 2023, com as condições climáticas mais favoráveis, iniciou-se a fase de recuperação das produtividades.

A área total destinada à cafeicultura no país em 2024, nas espécies arábica e conilon, é de 2,25 milhões de hectares, com aumento de 0,8% sobre a da safra anterior. Essa área engloba 1,92 milhão de hectares de lavouras que estão em produção, que apresentam crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, e ainda mais 336,3 mil hectares que estão em formação, que por sua vez tiveram redução de 7% em comparação ao mesmo período.

Para a produtividade média nacional de café, a primeira estimativa indica um volume de 30,3 sacas por hectare, cerca de 3% maior em relação à safra anterior. A produtividade do café arábica está estimada em 26,7 scs/ha, com aumento de 2% em relação à safra de 2023, e a do café conilon em 44,3 scs/ha, 6,2% acima da safra anterior.

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