Tradicional presente do Dia das Mães, que será comemorado no próximo domingo, 11 maio, as rosas se destacam na agricultura paranaense com plantio de 265,8 mil dúzias em 10 cidades.
Segundo o boletim semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), as rosas representam 1,8% da floricultura geral e 8,6% das flores em si. Em 2023 as roseiras foram exploradas comercialmente em 10 municípios, de onde extraiu-se 265,8 mil dúzias, com uma renda bruta de R$ 4,5 milhões.
A região de Maringá concentra o segmento e responde por 66,2% de toda a produção estadual. O destaque é do município de Marialva, principal produtor do Paraná. Em 2023 suas terras produziram 100,0 mil dúzias, com receita bruta de R$ 1,7 milhão, o que corresponde a 37,6% do total. A região de Campo Mourão, com Araruna sendo o segundo município com a espécie, representa 30,1% do total, com 80,0 mil dúzias cultivadas.
A produção de rosas para corte tem variado no Estado nos últimos dez anos, entre 2014 a 2023. No início da série analisada foram cortadas 340,1 mil dúzias. O balanço mais recente indica uma coleta de 265,5 mil dúzias, redução de 21,8% no período. Nesse período houve um auge em 2017, com a colheita de 950,1 mil dúzias de rosas. Já em 2021 – auge da pandemia – foram extraídas tão somente 168,5 mil dúzias.
O VBP real deflacionado entre o período de dez anos está praticamente estável, pois houve uma ligeira baixa de 0,5% no período, de R$ 4,50 milhões para R$ 4,48 milhões, enquanto na floricultura ampla o mesmo VBP real flutuou em 8,1%, de R$ 230,87 milhões na década passada para R$ 249,65 milhões.
Em 2023 o setor de floricultura gerou R$ 249,6 milhões de Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Os gramados e as plantas perenes ornamentais dominantes, com participação de 72,1%. No ano anterior o VBP tinha ficado em R$ 216,7 milhões, o que configura 15,2% de aumento.
Se a análise for feita apenas com as flores propriamente ditas, o esteio da produção está nas orquídeas, crisântemos e roseiras. Essas três têm participação de 16,1% no montante da atividade de floricultura. Os 11,8% restante estão distribuídos nas outras 35 espécies exploradas no Estado.