Com três setores em alta, o mercado de trabalho formal em Maringá fechou o mês de outubro com saldo positivo de 141 novas vagas de emprego. Este número é resultado de 9.145 admissões e 9.004 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira, 28 novembro.
A geração de postos na Cidade Canção se concentrou nos setores de serviços, comércio e construção, que geraram no mês passado 157, 62 e 40 novas vagas, respectivamente. Do outro lado, a indústria perdeu 104 postos e a agropecuária fechou com -14.
Já no acumulado do ano, o saldo maringaense pula para 5.333 novos empregos com carteira assinada. Ou seja, o número contratações (95.299) superou as demissões (89.966).
Como tem sido a tônica, serviços é o motor do mercado de trabalho na Cidade Canção, gerando sozinho 2.772 postos, entre janeiro e outubro de 2025. Em seguida, vem o comércio, com resultado de 925; seguido da indústria (922) e construção (757). Somente a agropecuária ficou no vermelho nesse período, -43.
Brasil
Segundo dados do Caged, o país gerou 85.147 postos de trabalho no mês, resultado de 2.271.460 admissões e 2.186.313 desligamentos. Com esse desempenho, o acumulado de janeiro a outubro de 2025 chega a 1.800.650 novos vínculos com carteira assinada, um crescimento de 3,8%. O saldo do ano é positivo em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas.
Nos últimos 12 meses, de novembro de 2024 a outubro de 2025, o saldo chega a 1.351.832 postos de trabalho. Apesar de robusto, o número é inferior ao registrado entre novembro de 2023 e outubro de 2024, quando foram criadas 1.796.543 vagas. Com o resultado, o estoque de empregos formais no país alcança 48.995.950 vínculos celetistas.
Entre os cinco grandes setores da economia, dois registraram saldos positivos em outubro: Serviços, que abriu 82.436 postos (+0,3%), e Comércio, com 25.592 empregos (+0,2%). No recorte por estados, 21 das 27 unidades federativas tiveram desempenho positivo. Os maiores saldos foram observados em São Paulo (+18.456), Distrito Federal (+15.467) e Pernambuco (+10.596). Em termos proporcionais, destacaram-se Distrito Federal (+1,5%), Alagoas (+1%) e Amapá (+0,7%).
Do total de vagas criadas no mês, 67,7% são consideradas típicas e 32,3% não típicas, estas últimas impulsionadas principalmente por contratos intermitentes (15.056) e jornadas de até 30 horas semanais (10.693).
Acumulado do ano
No acumulado de 2025, todos os setores apresentam saldos positivos. O destaque é o setor de Serviços, com 961.016 vagas criadas (+4,2%). A Indústria soma 305.641 novos postos (+3,4%), impulsionada pela fabricação de produtos alimentícios, que gerou 75.252 empregos no período.
O Comércio registra saldo de 218.098 vagas (+2,0%), seguido pela Construção, com 214.717 postos (+7,5%). A Agropecuária também mantém desempenho sólido, com 101.188 vagas geradas (+5,6%), destacando-se atividades como cultivo de laranja (14.619), preparação de terreno e colheita (11.249) e criação de bovinos para corte (4.408).
Entre os estados, os melhores resultados no ano foram registrados em São Paulo (+502.683; +3,5%), Minas Gerais (+159.601; +3,2%) e Paraná (+129.361; +4,0%).