Projeto de lei do Governo do Paraná propõe piso salarial de R$ 5,5 mil para professores da rede pública

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Foto: divulgação/ APP Sindicato

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O atual piso salarial em vigor no Estado para a categoria dos professores da rede estadual de ensino é de R$ 3.730 referente a 40 horas/aulas semanais, mas na última segunda-feira (6) o governador Ratinho Junior apresentou o pacote de valorização para estes profissionais que prevê um reajuste de 48,7%, que aumentará o piso salarial para R$ 5,5 mil a partir de janeiro de 2022, beneficiando mais de 22,4 mil profissionais de começo de carreira, entre servidores efetivos e temporários, além de ter reflexo na remuneração dos demais docentes que pertencem a outras classes salariais. Ao todo são 66 mil professores vinculados à rede estadual de educação.

Segundo o governador, este é um dos maiores aumentos salariais do país já oferecidos para a categoria. “Queremos com isso valorizar cada vez mais nossos professores, profissionais que passaram toda a pandemia buscando saídas e estratégias para oferecer o melhor ensino para os nossos alunos. Eles são os responsáveis pelo futuro do Paraná, então nada melhor do que remunerá-los da melhor forma possível”, informou.

A proposta foi encaminhada à Assembleia Legislativa, contemplando também manutenção do pagamento do vale-transporte no valor de R$ 842, implantação de gratificação de R$ 800 a partir de janeiro e a manutenção do sistema de progressão de carreira, um investimento de aproximadamente R$ 674,4 milhões, recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP Sindicato) deliberou na última quarta-feira (8) em Assembleia Extraordinária uma greve de três dias a partir da próxima segunda-feira (13) até quarta-feira (15) para reivindicar alterações no Projeto de Lei Complementar (PLC) 12/2021 do Estado.

Para o APP Sindicato a PLC desmonta o Plano de Carreira dos professores, achata a tabela, abre caminho para transformar o Piso em teto, retira direitos de funcionários e abandona aposentados. “Fizemos uma análise ampliada do projeto que o Governo manda e não somos contra a reposição salarial, isso precisa ficar claro. Com esta PLC o servidor não terá reposição nas férias e 13º salário, pois neste período ele não estará em sala de aula e todos os servidores vão perder o proporcional relativo ao adicional noturno e em alguns casos esse adicional noturno dos professores é maior do que esse reajuste que o Governo pretende instituir”, disse o professor André Tamiozzo, do setor de comunicação do APP em Maringá.

Os educadores do Paraná estarão reunidos a partir desta segunda-feira (13) na Praça Nossa Senhora de Salete, em Curitiba, realizando vigília que se soma aos atos do Fórum de Entidades Sindicais (FES) pela Data-Base.

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