Projeto de lei do Governo do Paraná propõe piso salarial de R$ 5,5 mil para professores da rede pública

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Foto: Gilson Abreu/ AEN

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O atual piso salarial em vigor no Estado para a categoria dos professores da rede estadual de ensino é de R$ 3.730 referente a 40 horas/aulas semanais, mas nesta segunda-feira (6) o governador Ratinho Junior apresentou o pacote de valorização para estes profissionais que prevê um reajuste de 48,7% que aumentará o salário para R$ 5,5 mil a partir de janeiro de 2022, beneficiando mais de 22,4 mil profissionais de começo de carreira, entre servidores efetivos e temporários, além de ter reflexo na remuneração dos demais docentes que pertencem a outras classes salariais. Ao todo são 66 mil professores vinculados à rede estadual de educação.

Segundo o governador, este é um dos maiores aumentos salariais do país já oferecidos para os profissionais da educação. “Queremos com isso valorizar cada vez mais nossos professores, profissionais que passaram toda a pandemia buscando saídas e estratégias para oferecer o melhor ensino para os nossos alunos. Eles são os responsáveis pelo futuro do Paraná, então nada melhor do que remunerá-los da melhor forma possível”, informou.

Ele também disse que o Paraná alcançou o 3º lugar no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e falou dos projetos que já são desenvolvidos no Estado e que contribuem ainda mais para modernização do sistema de ensino paranaense, dentre eles: robótica, intercâmbio internacional e educação financeira, lembrando que o Paraná ocupava a 7ª posição da lista.

O projeto de lei já foi encaminhado à Assembleia Legislativa, contemplando também manutenção do pagamento do vale-transporte no valor de R$ 842, implantação de gratificação de R$ 800 a partir de janeiro e a manutenção do sistema de progressão de carreira, um investimento de aproximadamente R$ 674,4 milhões vindos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Obs: o vale-transporte deixará de ser pago no período de férias dos professores, sem reflexo no 13º salário e o adicional noturno será contabilizado a partir das 22h.

Foto: Gilson Abreu/AEN

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