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El Gobierno instituye plan para titulación de tierras quilombolas

Por Redação 2 O Maringá
10 de abril de 2025

El lanzamiento del Plan de Acción de la Agenda Nacional de Titulación Quilombola fue bien recibido por representantes de estas comunidades. Los quilombolas son descendientes de esclavos del período colonial. Sin embargo, advierten sobre la necesidad de que haya previsión presupuestaria para la implementación de políticas de regularización de tierras y piden mayor rapidez en la publicación de decretos que reconozcan más áreas como territorios quilombolas.

El documento que instituye el plan fue firmado el martes (8) por representantes de los Ministerios de Desarrollo Agrario y Agricultura Familiar y de Igualdad Racial.

La normativa organiza y coordina las demandas nacionales de regularización de tierras, estableciendo acciones y estrategias para la implementación de sistemas y programas. Además, otorga mayor autonomía a las comunidades quilombolas, garantizando su derecho a la tierra y a la autodeterminación.

Se espera que este conjunto de medidas resulte en una mayor agilidad en el proceso de regularización de tierras, algo que está entre las principales reivindicaciones de la Coordinación Nacional de Articulación de Comunidades Negras Rurales Quilombolas (Conaq).


Brasília (DF) 16/05/2024 O coordenador da Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), Biko Rodrigues, durante ato no II Aquilombar, Jornada de Lutas dos Quilombolas do Brasil
 Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Brasília (DF) 16/05/2024 O coordenador da Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), Biko Rodrigues, durante ato no II Aquilombar, Jornada de Lutas dos Quilombolas do Brasil
 Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 El articulador político Biko Rodrigues de la Conaq expresó su esperanza de que,dentro de este plan, se pueda avanzar en la agenda quilombola – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Demanda histórica

El articulador político de Conaq, Biko Rodrigues, recuerda que el plan nacional de regularización de tierras quilombolas es resultado de una antigua demanda del movimiento quilombola.

“Entendemos la importancia de este plan para planificar a corto, medio y largo plazo, y también para que podamos trabajar en la revisión de normativas internas que dificultan el proceso de regularización de los territorios quilombolas, haciendo que este proceso sea tan lento al punto de tardar entre 15 y 20 años para que una comunidad quilombola obtenga su titulación”, dijo.

Rodrigues también expresó su esperanza de que, dentro de este plan, se pueda prever cuántos recursos presupuestarios serán necesarios para avanzar en la agenda quilombola, en los procesos ya en curso o que ya han sido objeto de decretos.

“Esperamos que el Estado brasileño, en este gobierno del presidente Lula, pueda destinar recursos para atender esta agenda tan importante para el país. Entendemos las dificultades presupuestarias, pero también entendemos que el Estado brasileño tiene una deuda con las comunidades quilombolas y con el pueblo negro de este país. Por eso, queremos avanzar”, añadió.

Quilombolas

Brasil cuenta con 1.330.186 quilombolas, que viven en más de 7 mil comunidades distribuidas en 25 de los 27 estados brasileños. Se concentran principalmente en la región Nordeste (63,81%), especialmente en el estado de Maranhão.

Crédito arquivo Nacional EBC

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Tags: gobiernoinstituyeparaplanQuilombolastierrastitulación

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