Análise: vice do Maringá FC teve o aplauso de torcedores adversários no Couto Pereira

Time perdeu as duas partidas finais para o Coritiba, mas valorizou o título do rival jogando com empenho após campanha histórica que assegura calendário nacional para 2023

O Maringá

Trofeu de vice-campeão foi conquistado após histórica ampanha que assgurou calendário da equipe Tricolor para a temporada de 2023. Crédio: Assessoria/Maringá FC

 

Foi de forma honrosa que o Maringá FC terminou o Campeonato Paranaense de 2022 como vice-campeão. O Tricolor fez dois duelos finais com o favorito Coritiba e valorizou sobremaneira a conquista dos rivais. Após perder em casa por 2 a 1, foi ao Estádio Couto Pereira precisando de triunfo com diferença de dois gols. Um bastaria para levar aos pênaltis a decisão. E o time do técnico Jorge Castilho chegou a marcar, com Matheus Bianqui que roubou bola em seu campo, evoluiu na direção do goleiro Alex Muralha e fulminou as redes, aos 15 minutos do primeiro tempo. Aos 23, Alemão fez boa jogada e acertou a trave.

Um apagão no início da etapa final permitiu a virada do Coxa Branca. Alef Manga e Igor Paixão, duas vezes, viraram a partida para 3 a 2. Gui Sales chegou a incendiar o jogo marcando de cabeça aos, aos 32, um minuto após entrar em campo para substituir Mirandinha. Robertinho teve clara chance de igualar em 3 a 3, três minutos depois, mas a bola passou rente ao poste esquerdo de Muralha. Um ‘golaço’ de Léo Gamalho, aos 40 minutos, decretou o placar. O time maringaense deixou o campo aplaudido pelos torcedores coritibanos que reconheceram o empenho do grupo comandado pelo técnico Jorge Castilho.

Na primeira fase, o MFC terminou na quarta colocação e enfrentou o FC Cascavel nas quartas de final, vencendo por 1 a 0 e 5 a 0, o que garantiu a classificação para a Série D e Copa do Brasil de 2023.

Nas semifinais enfrentou o Operário e após empate em 1 a 1 fora de casa e 0 a 0 no Willie Davids, venceu nos pênaltis, chegando à final.

Segundo o treinado Jorge Castilho, o Maringá FC foi guerreiro e conquistou o segundo lugar na competição por méritos. “Iniciamos o campeonato bem confiantes em conquistar nossos objetivos principais que eram Copa do Brasil e Série D. Tivemos altos e baixos, jogos bons e outros não tão bons, com alguns tropeços, mas na hora certa o time encaixou, os jogadores entenderam o que precisavam fazer e pudemos almejar coisas a mais”, explicou o treinador.

Os anúncios das renovações e posteriormente dos empréstimos, para que os jogadores sigam em atividade no segundo semestre, serão realizados nos próximos dias.

O Coritiba, do técnico Gustavo Morínigo, jogou com Alex Muralha; Warley, Henrique, Luciano Castán e Egídio (Guilherme Biro); Willian Farias (Guillermo de los Santos), Andrey e Thonny Anderson (Robinho); Igor Paixão, Alef Manga (Val) e Léo Gamalho (Clayton).

Jorge Castilho usou Dheimison; Marcos Vinícius, Ronald, Gustavo Vilar e Raphinha; Parrudo (Robertinho), João Denoni (Brito) e Matheus Bianqui; Mirandinha (Gui Sales), Alemão (David Ribeiro) e Felipe Saraiva (Guilherme Castro).

 

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