Da Redação e Agências
Athletico-PR e Flamengo se enfrentam neste sábado (29), às, no Estádio Monumental de Guayaquil (Equador), em partida que ale o título da Copa Libertadores da América. O duelo de rubro-negros brasileiros marca a tentativa dos paranaenses de conquistarem pela primeira vez a mais cobiçada taça do continente. Os cariocas querem o tricampeonato, já que ficaram com os troféus em 1981 e 2019.
Na capital equatoriana deste a última quarta-feira, as equipes fazem treinamentos finais envoltos em mistérios. No time paranaense, Felipão tem dúvida em ralação ao atacante Pablo que tenta se recuperar das dores musculares. Vitor Roque é o substituto natural, caso não reúna condições de jogar.
A outra dor de cabeça do comandante é se utiliza três zagueiros e três volantes, como fez diante do Flamengo na Copa do Brasil. O trio no meio-campo parece mais certo, enquanto ele avalia colocar mais um defensor para a saída de um atacante. A escalação provável é: Bento; Matheus Felipe, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Khellven; Erick, Fernandinho, Hugo Moura, Abner e Terans; Pablo (Vitor Roque).
No Flamengo a única dúvida para o banco é o chileno Arturo Vidal, que está se recuperando de um inchaço no tornozelo. Mas, a boa notícia é que o atleta treinou normalmente na última quinta-feira (27) no CT do Emelec. Entretanto, Varela, Bruno Henrique e Rodrigo Caio que poderiam estar à disposição, estão se recuperando de lesão. Por isso, estão no Equador apenas para dar apoio aos atletas. O Mengão de Dorival Júnior deve vir a campo com: Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís; Thiago Maia, João Gomes, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabigol e Pedro.
HEGEMONIA
Pelo terceiro ano consecutivo, o confronto valendo a taça do mais importante torneio de futebol da América do Sul terá apenas times do Brasil. É a sexta vez na história que a final da Libertadores reunirá clubes de um mesmo país, sendo a quinta 100% em verde e amarelo, todas no século XXI. De 2001 para cá, o futebol brasileiro marcou presença em 16 decisões (76,2% do recorte), com 11 títulos – já considerando o de 2022, que será de Athletico-PR ou Flamengo.
As estatísticas evidenciam o domínio do Brasil na Libertadores e como ele se consolidou. Para se ter ideia, no século XX todo (41 edições), foram 19 finais com times do país e 12 títulos em verde e amarelo. Na visão de Claudio Pracownik, diretor executivo da Win The Game, consórcio de empresas voltadas a negócios do esporte, a supremacia brasileira tende a não apenas continuar, mas aumentar nos próximos anos, devido ao cenário macroeconômico do continente.