Fora das quatro linhas, um ingrediente se tornou tempero a mais no jogo de ida entre Maringá Futebol Clube e Flamengo (RJ), pela 3ª fase da Copa do Brasil: o tradicional Estádio Regional Willie Davids. Mais especificamente, a condição estrutural desse templo do futebol interiorano.
Nas redes sociais, o ruído é sobre a capacidade de público permitida no WD, que no passado chegou a comportar quase 30 mil pessoas. Mas ultimamente, a contagem oficial é de pouco mais de 16 mil pessoas, desde que não haja interdição alguma. O que não é o caso, pois o público liberado era até pouco tempo de apenas 14.095 torcedores, por conta de duas interdições.
Para ampliar esse cenário, o Maringá FC botou a mão na massa. Segundo o CEO do clube, Júnior Dallazen, desde o término da partida contra o Marcílio Dias (SC), também pela Copa do Brasil, o Dogão vem trabalhando nos bastidores para aumentar a capacidade do estádio.
Assim, junto com outros times da cidade, o Tricolor contratou uma empresa de engenharia para fazer um laudo a fim de diagnosticar o problema daquelas duas interdições. “E eles demonstraram que não era tão grave como se esperava”, afirmou o CEO, durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 12, véspera do jogo. “Mas a opção da reforma veio do Maringá Futebol Clube”, complementa Júnior.
A reforma necessária conseguiu reduzir as interdições. Mas a nova capacidade não podia ser divulgada de bate-pronto, pois dependia de uma série de laudos técnicos (da Vigilância Sanitária, da engenharia do estádio, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar) junto à Federação Paranaense de Futebol (FPF) para homologar o WD.
Aliás, Júnior Dallazen explicou que todo time precisa indicar um estádio quando se inscreve numa competição. E a praça esportiva necessita estar homologada no site da Federação; mas esse processo só ocorre quando está apto com base nos laudos.
Público
Resumidamente, para obter a ampliação do WD o MFC contratou uma empresa; depois, um laudo de vistoria da engenharia; em seguida, a Polícia Militar foi contada; e, por último, os bombeiros. “Que foi a última informação necessária para que liberasse o estádio”, afirma Júnior. Hoje, o WD comporta 14.955 pessoas.
“Está tudo correto. Não teve nada estranho”, diz o CEO do Maringá FC.
Para o primeiro jogo do mata-mata contra o Flamengo, na noite desta quinta-feira, 13, o estádio estará com casa cheia, já que os ingressos estão esgotados.
Doação
Segundo a assessoria do MFC, essa reforma do WD é uma doação do clube para a Prefeitura de Maringá em forma de benfeitoria pública.
Segundo Júnio Dallazen, a obra consistia em três etapas: uma mais simples, no setor próximo do Mercadão; duas reformas específicas (uma na laje e outra na arquibancada); e outra na arquibancada do setor visitante. “O Maringá fez doação da parte da laje, daquele setor do Mercadão”.
Já em relação a essas duas partes, o CEO explicou que a Prefeitura se comprometeu a abrir processo de licitação para executar a obra.
Serviço
Copa do Brasil – 3ª fase
Maringá FC x Flamengo
Quinta-feira, 13 de abril
20h (horário de Brasília)
Estádio Regional Willie Davids, em Maringá (PR)
Transmissão
– Amazon Prime Video, via streaming (smartphones, PCs e smartvs)
– Telão montado na Vila Olímpica (na quadra de basquete), a partir de 19h
Arbitragem
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA) SP
Árbitro Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA) SP
Árbitro Assistente 2: Leandro Matos Feitosa SP
Quarto Árbitro: Gustavo Nogas PR
Analista de Campo: Ronaldo Parpinelli PR
Árbitro de Vídeo: Adriano de Assis Miranda SP
AVAR: Vitor Carmona Metestaine SP
Assistente de Árbitro de Vídeo 2: Douglas Marques das Flores SP
Observador de VAR: Renato Cardoso da Conceicao MG