Para ver Maringá FC e Coritiba na decisão, vale tudo por um ingresso, até fila debaixo de sol e chuva

debaixo de sol e chuva

Com o anúncio do presidente do Maringá Futebol Clube, João Vitor Mazzer, que 1 mil ingressos seriam colocados à venda a partir das 16 horas nas bilheterias do Estádio Willie Davids, uma fila de pessoas começou a ser formada por volta do meio-dia e às 15 horas ela seguia em direção do estádio, dobrava em direção à Avenida Colombo até próximo ao Ginásio Waldir Pinheiro e voltava pela Avenida Herval até a Avenida Prudente de Moraes.

“Eu cheguei antes do meio-dia, peguei sol quente, depois veio chuva, daí o sol voltou e depois a chuva de novo”, disse Maria José, uma das primeiras pessoas na fila. “Como cheguei cedo, é certeza de que conseguirei o ingresso”. Essa certeza não era a mesma do mecânico Pedro Paulo, um dos últimos da fila, pois, embora não tenha contado, achava que tinha bem mais de mil pessoas na sua frente.

“Mais de oito mil pessoas compraram [ingressos] ontem e agora essa fila, mesmo com chuva e sendo horário de trabalho. Isso mostra que o povo de Maringá se apaixonou pelo time, quer ajudar a empurrá-lo na final e quer participar deste momento histórico para nosso esporte”, se consola Pedro Paulo, que mantinha a esperança de estar dentro do estádio empurrando o Maringá FC e participando do momento histórico, a partir das 20 horas.

Os mil ingressos colocados à venda na tarde desta quarta-feira, pouco antes do início do jogo entre o Maringá FC e o Coritiba no primeiro confronto da final do Campeonato Paranaense, fazem parte de um lote que foi reservado pela diretoria do clube maringaense. O objetivo foi ter ingressos para dispor nas últimas horas e assim evitar a ação de cambistas, que estavam comprando ingressos em grandes quantidades para vender na última hora por valores aviltantes.

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