Técnico mais longevo do futebol do Paraná e segundo do Brasil, responsável por levar seu time a três decisões seguidas do campeonato estadual, Jorge Castilho, do Maringá Futebol Clube, foi considerado o melhor técnico do Campeonato Paranaense 2025. O Maringá FC foi homenageado ainda por ter o melhor ataque da competição e o artilheiro, o atacante Matheus Moraes.
A premiação foi feita na noite desta quarta-feira, 2, em Curitiba, durante o evento Paranaense dos Clássicos, promovido pela Federação Paranaense de Futebol, que juntou representantes de todos os times que participaram do Campeonato Paranaense.
Melhor ataque
O melhor ataque do Paranaense dos Clássicos ficou com o Maringá FC. Em 17 jogos disputados, o Dogão marcou 28 gols, ou seja, uma média de 1,6 gol por partida. Dentro desta estatística, o grande destaque foi o atacante Matheus Moraes, que balançou as redes oito vezes ao longo da competição.
O forte desempenho ofensivo ajudou o time a alcançar o vice-campeonato paranaense pelo segundo ano consecutivo. Na final, foram três gols marcados em dois jogos.
Melhor defesa
Do lado defensivo, o melhor time foi o Operário Ferrooviário de Ponta Grossa, o campeão paranaense de 2025. A equipe do técnico Pivete mostrou muita organização e permitiu apenas 14 gols em 17 jogos – uma média de 0,82 gol sofrido por jogo. A eficiência defensiva do Fantasma foi primordial para a conquista do bicampeonato estadual, alcançada no último sábado, 29, após uma vitória nos pênaltis contra o Maringá.
Artilheiros
A artilharia do Paranaense dos Clássicos ficou dividida entre dois nomes: Iago Teles, do Londrina, e Matheus Moraes, do Maringá. Ambos marcaram oito gols no campeonato e dispararam na frente dos outros concorrentes.
O atacante do Tubarão terminou a semifinal com uma vantagem de dois gols na briga pela artilharia. Contudo, o goleador do Dogão marcou dois gols na grande final e empatou a disputa.
Goleiro menos vazado
Apesar da eliminação ainda nas quartas de final do Coritiba, Pedro Morisco terminou como o goleiro menos vazado do Paranaense dos Clássicos. O critério adotado é a média de gols sofridos no campeonato e leva em consideração os atletas que disputaram no mínimo dez jogos.
Com cinco gols sofridos em dez jogos, Morisco teve uma média de 0,5 gol permitido por partida. Assim, ganhou a disputa contra Elias, do Operário, que teve uma média de 0,82 gol sofrido.
Castilho e Moraes participaram do evento na Capital acompanhados pelo CEO do Maringá FC, empresário João Vitor Mazzer.
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