Com AEN
Contemplada oito vezes pelo programa de incentivo do Governo do Estado, a atleta Júlia Soares, de 18 anos, subiu ao pódio ao lado de Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, participando da primeira conquista por equipes da Ginástica Artística brasileira em Olimpíadas. Júlia faz parte da seleção brasileira de ginástica artística que conquistou nesta terça-feira, 30, a medalha de bronze das Olimpíadas de Paris na final por equipes, alcançando o primeiro pódio olímpico coletivo da história do País na modalidade.
A curitibana Júlia Soares, que é bolsista do programa estadual Geração Olímpica e Paralímpica, teve participação importante na conquista. A atleta do Centro de Excelência em Ginástica do Paraná (Cegin), localizado na sede da Secretaria de Estado do Esporte, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba, participou dos exercícios na trave e no solo, nos quais obteve notas 12.400 e 13.233 respectivamente.
Desde 2017, ela foi contemplada em oito edições anuais do programa Geração Olímpica e Paralímpica, considerado o maior programa de incentivo ao esporte em nível estadual e que conta com o patrocínio da Copel.
Ao todo, a seleção somou 164.497 pontos, ficando atrás apenas das norte-americanas, que somaram 171.296 pontos, e muito próximas das italianas, segundas colocadas com 165.494. Com histórico recente de pódios individuais, o Brasil nunca havia chegada ao pódio por equipes, uma marca que comprova o amadurecimento da modalidade em nível nacional.
A conquista também marca a quarta edição seguida de Olimpíadas em que a ginástica artística brasileira voltará ao País com medalha. A primeira foi o ouro de Arthur Zanetti nas argolas, em Londres 2012. Na Rio 2016, foram três: prata para Zanetti nas argolas, e prata e bronze no solo masculino com Diego Hypolito e Artur Nory, respectivamente. Em Tóquio 2020, Rebeca Andrade quebrou o tabu da ginástica feminina com ouro no salto e prata no individual geral. Agora, os atletas brasileiros somam sete medalhas olímpicas na modalidade.
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