Bastou um leve descuido do setor defensivo do Maringá FC, no momento em que o árbitro já se preparava para encerrar o jogo, e foi o suficiente para o camisa 10 do Crac, Jonatha Carlos, meter uma bola de curva no gol de Dheimison, empatar o jogo em 1 a 1 e assim manter o time de Catalão na liderança e impedir o Maringá de avançar do incômodo 5º lugar na tabela de classificação. Maringá FC cede empate no último minuto e até aquele segundo, o Maringá era o terceiro e o Crac continuaria na liderança, só que empatado com a Patrocinense com 14 pontos. Como Patrocinense joga neste domingo contra a Ferroviária, poderia voltar à liderança com 3 pontos à frente do Catalão. Agora a chance da Patrocinense é de ficar dois pontos na frente.
Crac de Catalão e Maringá Futebol Clube se enfrentaram pela 9ª rodada do Grupo G da Série D do Campeonato Brasileiro. O jogo, pelo returno, aconteceu na tarde deste sábado, 17, no Estádio Genervino da Fonseca, em Catalão Goiás. O Crac tinha derrotado o Maringá no Willie Davids duas semanas atrás.
Animado pela vitória sobre a Inter de Limeira depois de um jejum de bons resultados, o time do técnico Jorge Castilho entrou em campo disposto a devolver ao Crac a derrota que sofreu no primeiro turno no Willie Davids. E os primeiros ataques mostraram que isso era possível. Serginho, Pelezinho e Lucas Douglas deram trabalho logo nos primeiros minutos e foi por causa desta pressão que saiu o primeiro gol, quando a bola sobrou para Alemão, que chutou de direita e marcou aos 22 minutos. Foi o nono gol do centroavante desde que chegou ao Maringá.
Castilho perde o ataque para as contusões
Embora o Crac tenha se mostrado um time superior em campo, eram do Maringá FC os ataques mais perigosos, mas aí o técnico Castilho teve que enfrentar um novo adversário, as contusões.
O primeiro a ter que deixar o campo foi o atacante Pelezinho, uma das esperanças de gol do time de Maringá. Ele foi substituído por Matheus Blade, que é volante, e isso mudou a forma de jogo. O time continuou rendendo bem, mas faltava um finalizador.
Na volta para o segundo tempo, o time entrou sem o centroavante Alemão. No intervalo ele reclamou de uma contratura na coxa e não aguentaria mais um tempo inteiro. Para seu lugar Castilho chamou Max Miller. Pouco depois foi a vez de Serginho deixar o campo ferido e o técnico teve que chamar Luiz Thiago. Isto significa que o técnico não pode fazer nenhuma substituição por questão de estratégia e sim porque perdeu seu ataque inteiro para as contusões.
Com ataque improvisado, o time passou a jogar na retranca e raros contra-ataques. O time jogava contra o relógio e a pressão dos donos da casa, mas se mantinha na frente no placar. O juiz deu 9 minutos de acréscimo, 9 minutos de pressão do Crac. Aos 53 minutos, quando o juiz já se preparava para encerrar e o Maringá FC para comemorar sua segunda vitória consecutiva, eis que uma jogada que nem parecia levar tanto perigo sobra para Jonatha chutar sem chance para Dheimison e empatar.
Nem tudo está perdido
O empate foi um resultado ruim para o Maringá, mas ainda há chance de melhorar muito a pontuação. No próximo sábado o compromisso é contra a Patrocinense, que liderou o campeonato até recentemente e é uma das melhores equipes do Grupo G. Porém, o jogo é em Maringá e o time da casa, empurrado por sua torcida, tem se saído bem no Willie Davids. Depois disso, o Maringá enfrenta o Cascavel, lanterna do grupo, e o Operário de Campo Grande, vice-lanterna.