Nascido em Maringá e com formação na escolinha de atletismo sob orientação da técnica Sandra Regina Crul, Renan Gallina, de 19 anos, entrou para a história da modalidade.
Nesta quinta-feira (2), ele conquistou medalha de ouros nas provas de 200m e 4×100 revezamento, nos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo realizados em Santiago, no Chile. Assim, ele se tornou o competidor mais jovem do atletismo a conquistar um ouro no Pan de 2023 e quebrou um tabu de 24 anos.
Em uma jornada em que a chuva deu trégua dando lugar ao sol, o maringaense primeiro correu a prova individual, em um tempo de 20s37, deixando para trás o dominicano José Alnardo González (20s56) e Nadale Janeil Buntin, de São Cristóvão e Névis (20s79). Antes, já tinha impressionado ao terminar com o melhor tempo nas baterias semifinais, realizadas na quarta-feira.
Pouco tempo depois, lá estava ele ao lado de Rodrigo do Nascimento, Felipe Bardi e Erik Cardoso, fechando o revezamento de forma brilhante e sem dar chances aos rivais. O tempo da equipe foi de 38s68.
As duas medalhas douradas no mesmo dia coroam um início promissor do jovem entre os adultos, justamente na sua estreia em Jogos Pan-Americanos. Neste ano, Renan revezou entre competições de atletas com menos de 20 anos e até mesmo o Mundial de Atletismo, torneio em que chegou à semifinal da prova de 200m rasos e ficou entre os 15 melhores do mundo na prova em que é especialista – tem 20s12, alcançado no Troféu Brasil, como recorde. Com o tempo de 20s37 no Pan, nessa quinta-feira (3/11), o brasileiro conquistou o ouro e quebrou um tabu de 24 anos do Brasil sem conquistar a medalha dourada nos 200 metros – o último havia sido Claudine Quirino em 1999.
