Estreando a nova sala de imprensa no Centro de Treinamento (CT), a diretoria do Maringá Futebol Clube (MFC) promoveu uma coletiva com os profissionais da comunicação na manhã desta terça-feira, 4 março. O técnico Jorge Castilho também participou do evento.
Segundo o presidente João Vitor Mazzer, o MFC investiu cerca de R$ 1,5 milhão em melhorias de seu CT. Claro que esse valor não foi apenas nessa sala multiuso para entrevistas, palestras e preleções. Mas principalmente em diversos equipamentos que compõem o CT.
Por exemplo, a academia passou por reforma, com novos equipamentos; além da integração da sala de fisioterapia nesse local; e de um espaço de convivência na frente. Não é melhoria somente estrutural, estética e de funcionalidade. “É também dos equipamentos, que permitem ter uma performance maior, compondo o nosso núcleo de saúde e performance”, explicou Mazzer.
A categoria de base conta agora com nova rouparia. O restaurante passou por uma grande reforma. E, antes, havia sido anunciada a irrigação climatizada do campo de treino. Inclusive, em breve haverá troca de todo o alambrado de um dos lados desse gramado; e mais a chegada de novos contêineres.
Todas essas mudanças estavam previstas no orçamento de 2025. Porém, premiações como a Copa do Brasil e o crescimento do plano de sócio-torcedor podem vitaminar o caixa e fazer uma equipe mais competitiva para a Série C do Brasileirão de 2025.
Além do CT, o Dogão pretende inaugurar em breve sua loja oficial no Mercadão, oferecendo produtos oficiais e sendo ponto de contato com os torcedores. Há também o plano de uma futura loja móvel.
Sem contar o gasto com o aluguel do Estádio Regional Willie Davids para os jogos do Tricolor.
Série C em 2025
Pela primeira vez em sua história, o Maringá FC vai disputar a Série C do Brasileirão em 2025. O time sob comando do técnico Jorge Castilho alcançou o acesso na temporada passada, após disputar algumas edições da Série D.
O Dogão vai estrear na C diante do Guarani, fora de casa. A data ainda não foi definida, mas pode ser no dia 12, 13 ou 14 de abril. A tabela completa foi divulgada pela CBF na noite da última quinta-feira, 27, e o encontro com o torcedor, na competição nacional, será na segunda rodada, contra o São Bernardo entre os dias 19 e 21 de abril.
Sem prepotência ou loucura, Mazzer enxerga que, num cenário redesenhado do futebol brasileiro contemporâneo, o Tricolor da Cidade Canção pode estar na Série B, último degrau para a elite nacional. Ele ainda analisou que não depende de uma questão desportiva. “Estamos olhando para todos os lados. O Tiago [Reinis, diretor de futebol] gosta de falar bastante disso: 360º”, diz o presidente, destacando que é importante observar aquilo que está em volta do esporte: receita, publicidade, estrutura etc. “Queremos chegar na Série B em todos os sentidos”.
Em caso de chegada à “segunda divisão nacional”, Mazzer avalia que o mais difícil será se manter na B, do que lutar pelo acesso à Série A.
Copa do Brasil e Paranaense
O clube maringaense está concentrado na segunda fase da Copa do Brasil, diante do União-TO, que será na próxima quinta-feira, 6, às 19h30, no WD.
Após o confronto da Copa do Brasil, o MFC se volta para as quartas de final do Paranaense, diante do Coritiba. Com vantagem de dois gols do primeiro jogo, o Maringá irá até a capital do estado no dia 9 de abril, às 18h30.
“Título é título. Todos nós queremos o título do Paranaense. Seria maravilhoso para o clube, para nós profissionais. Um marco histórico”, avalia Jorge Castilho. O Dogão esteve perto do caneco em temporadas passadas, quando ficou com o vice-campeonato em duas ocasiões na 1ª Divisão. “Temos totais condições de buscar esse título”, diz o técnico.
Sobre a Copa, o desejo é de chegar o mais longe possível. Além da atração esportiva, essa competição tem uma premiação significativa para os cofres do clube.
Com a classificação em cima do Juventude-RS, na noite de terça-feira, 25 fevereiro, o Maringá garantiu uma premiação de R$ 1 milhão e mais R$ 830 mil pela participação. O prêmio é pago pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Essa notoriedade que dá a Copa do Brasil. Projeção de imprensa nacional é muito grande”, diz Mazzer.