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No tempo do Japonês Voador, lenda do motocross brasileiro

Por Cristiano Monteiro Martinez
15 de março de 2023
Em Marialva, Saçaki acompanhou etapa do Rally Transparaná (Crédito: Cristiano Martinez/O Maringá)

Em Marialva, Saçaki acompanhou etapa do Rally Transparaná (Crédito: Cristiano Martinez/O Maringá)

De sorriso fácil e simpatia, Eduardo Saçaki carrega a áurea do piloto multicampeão que marcou história no motocross brasileiro, principalmente entre 1983 e 2005. O apelido “Japonês Voador” ainda é lembrado pelo público que curte o esporte a motor.

Com 53 anos de idade, Saçaki poderia perfeitamente andar de moto hoje em categorias para competidores mais experientes. Mas um grave acidente em 2005 e outro em 2018 fizeram com que se afastasse do esporte. “A época do Saçaki andar em cima de uma moto já passou”, diz, em terceira pessoa, à reportagem. Ele passou por Marialva (Região Metropolitana de Maringá) ao final de fevereiro, trabalhando na Secretaria Estadual do Esporte durante etapa do 29º Rally Transparaná.

Ele conta que no episódio de 2005 foi considerado morto e chegou a receber a extrema-unção. Mas o Japonês Voador deu a volta por cima e até retornou às competições, com resultados expressivos a partir de 2009, entre algumas paradas na carreira.

O problema é que o ex-piloto teve outra queda forte em 2018, que resultou em oito costelas e clavícula quebradas, perfuração do pulmão e cirurgia. “Acabei tendo o acidente porque eu estava de ‘passageiro’. Eu não estava com a morto acertada para mim. Eu não estava pilotando de verdade”, explicando o uso do termo e a causa da queda. Ou seja, a moto não havia sido ajustada para o peso e a altura de Saçaki.

Se fosse para voltar hoje às competições, teria de ser com equipamento próprio e ajustado para seu corpo. Convites não faltam para usar emprestado a moto de outros pilotos. Porém, o Japonês “conta até três” e recusa a oferta.

Na verdade, após a aposentadoria, ele se aventurou na motovelocidade, conquistando um 6º lugar no Brasileiro. “Não era pra mim”, dizendo que precisava fazer um investimento muito grande à época. E depois, ganhou uma prova pilotando carro na inauguração de um autódromo/motódromo na Bahia.

Hoje ele afirma que está bem de saúde. No entanto, ficou com sequela de memória em função do acidente de 2005. Ele conta que não tem lembrança de 18 anos de sua vida. Vitórias, títulos e campeonatos se apagaram. “Uma coisa ou outra que esporadicamente recordo, mas é muito difícil”.

No cômputo geral, o ex-piloto se considera um felizardo, porque, além de pequenas fraturas ao longo da carreira (rim, baço etc.), quebrou a coluna cinco vezes e o pescoço, duas. “Estou aqui em pé, graças a Deus”.

CARREIRA
Ao longo de sua carreira vitoriosa, que teve início em Cascavel (PR), Saçaki conquistou mais de 11 títulos no motocross, supercross, arenacross e ultracross, entre brasileiro, latino-americano e estaduais.

No Japão, o Japonês foi vice-campeão nacional em 1991. “Mesmo não participando das duas últimas etapas porque eu caí e quebrei o pescoço”.

Japonês Voador marcou época no motocross brasileiro (Crédito: Arquivo Pessoal/Eduardo Saçaki)

DIVERSIFICAÇÃO
Longe das pistas durante um período, o ex-piloto precisou diversificar seu trabalho. “Eu quero dar um tempo nas motos, mas o que eu vou fazer?”, recorda o momento, acrescentando que acabou enveredando para a fabricação de pão e pastel, uma habilidade aprendida na família, principalmente com a sua avó.

O sonho virou doce e Saçaki começou a fazer sucesso com seus clientes. Até que um deles sugeriu para fazer um delivery noturno de comida japonesa. Assim, ele começou a fazer o famoso prato yakissoba. “O delivery do Saçaki. Mas, cara, era muito trabalhoso”.

Nesse momento, o Japonês teve o convite de um ex-patrocinador, que é a segunda maior empresa de helicóptero do mundo, para fazer o curso de pilotagem desse tipo de transporte. “Sou um bom piloto de helicóptero na prática”, mas que, na teoria, não conseguia fazer a prova da Agência Nacional de Aviação (Anac) e passar. Diante disso, foi obrigado a desistir da modalidade, pois a memória também não ajudava.

De passagem por Marialva para trabalhar na etapa do 29º Rally Transparaná, que foi disputado ao final de fevereiro deste ano, Eduardo Saçaki, o Japonês Voador, lembra que conhece a Capital da Uva Fina. Nos anos de 1980, ele competiu na região. “Tem uma torcida. Algumas pessoas de Marialva iam assistir às corridas no Recanto do Golfinho, em Jandaia [do Sul], Mandaguari; provas dos campeões em Londrina. Marialva sempre esteve presente nos eventos”.

SECRETARIA
Há três anos, Eduardo Saçaki trabalha na Secretaria de Esportes do Paraná, a convite de Helio Wirbiski, na função de coordenador dos esportes a motor, dentro de um departamento específico, que abrange Rally dos Sertões, Rally Transparaná, Velocross, Motocross, Kart etc. “Onde tem motor, a gente está fomentando e incentivando”, destacando que o esporte é um grande indutor do turismo.

“Eu estou tendo uma interação muito boa com todos os participantes de todas as modalidades do esporte a motor”, citando que por onde passa, todo mundo lembra do famoso Japonês Voador.

Tags: Eduardo SaçakiJaponês VoadormotocrossMotor

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