O cavaleiro João Victor Oliva será o representante do Brasil nas disputas do hipismo adestramento na Olimpíada de Tóquio (Japão). Será a segunda participação olímpica do paulistano, que montará o cavalo Escorial Horsecampline. Nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, o filho da campeã mundial de basquete Hortência teve Xamã dos Pinhais como parceiro equino e ficou na 46ª posição.
Conterrâneo de João Victor, Pedro Tavares de Almeida teve dois conjuntos indicados pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) para suplência, com os cavalos Famous do Vouga (primeiro reserva) e Xaparro do Vouga (segundo). Este último foi a montaria do cavaleiro na Rio 2016, onde ficou na 53ª colocação. Ele também ficará concentrado em Aachen.
A medalha de bronze por equipes no Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), em 2019, habilitou o Brasil a disputar o torneio de seleções no hipismo adestramento. Para isso, porém, ao menos três conjuntos do país teriam de atingir, até o fim daquele ano, resultados superiores a 66% em torneios de nível Grand Prix (grande prêmio), tanto na nota média final do evento, como junto a um juiz FEI5, a licença mais alta da Federação Internacional de Esportes Equestres (FEI, na sigla em inglês).
Doze conjuntos brasileiros buscaram o índice olímpico, sem sucesso. Com isso, o Brasil só pôde levar um atleta para os Jogos no adestramento. De lá para cá, três conjuntos atingiram as exigências da FEI, sendo que a parceria entre João Victor e Escorial obteve o melhor desempenho, com média de 70,565%. Pedro alcançou média de 68,598% montando Famous do Vouga e 66,108% com Xaparro do Vouga.
Segundo a CBH, a meta para Tóquio é superar a marca da Rio 2016, quando João Victor e Xamã dos Pinhais alcançaram 68,071% de média. Outro objetivo é ir além da 33ª posição, melhor resultado de um brasileiro na disputa individual, alcançado por Sylvio Marcondes de Rezende nos Jogos de Munique (Alemanha), em 1972, montando o cavalo Othelo.
Edição: Fábio Lisboa
Texto extraído do site agência Brasil.
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