Pablo marca no final, Athletico vence o Operário em Ponta Grossa e joga pelo empate no jogo da volta

O Athletico soube reagir, mudar o jogo na etapa final e buscar uma merecida vitória por 2 a 1. Segundo o técnico Cuca, o equilíbrio e a resiliência do Furacão foram as chaves para a virada sobre o Operário, neste sábado (16), em Ponta Grossa.

“Foi um jogo muito difícil. O Operário é uma equipe boa, que não perdia há dez jogos, vinha com uma confiança muito forte e uma grande força da arquibancada. No primeiro tempo eles foram melhores. Fizeram o gol e, perdendo o jogo, tivemos que nos expor mais e eles tiveram mais duas chances em contra-ataques. Tivemos o pênalti e o empate, mas poderíamos melhorar. Por isso mexemos no intervalo. Deu certo e conseguimos levar uma vantagem para casa. Não é uma grande vantagem, mas é importante”, disse Cuca.

O treinador ressaltou o grande volume de jogo apresentado pela equipe no segundo tempo, quando o Athletico soube se adaptar ao jogo e mudar o panorama.

“Hoje finalizamos mais do que no jogo contra o Londrina e foi um 2 a 1 apertado. Porque é outro jogo, outro tipo de partida. Se você não se adaptar você perde. É um jogo de disputa, de contato, muita bola parada. E de qualidade técnica também. No primeiro tempo fomos aquém do que poderíamos e no segundo, sim, tivemos uma situação melhor”, afirmou.

Cuca falou também sobre as substituições nas laterais, que foram fundamentais para a reação rubro-negra no segundo tempo.

“Eles entraram muito bem. As trocas foram o que o jogo pedia. O jogo pedia o lado, estava congestionado. O Godoy entrou bem, achou bons passes. Tem uma característica diferente do Madson. O Esquivel também entrou muito bem. Está voltando de lesão e estamos colocando aos poucos. Naturalmente será o nosso titular, até porque o Felipinho não é um lateral. É um volante e vamos usá-lo muito por ali também”, destacou.