Paralimpíadas de Tóquio
Tóquio é agora a primeira cidade a receber as Paralimpíadas pela segunda vez, a primeira vez foi em 1964.
Esta edição de jogos teremos 162 delegações que irá competir, na Rio 2016 foram 159. O recorde é a de Londres 2012, com 164 delegações. São 4.403 atletas, superando os 4.328 da Rio 2016, batendo o recorde de participantes.
COVID-19
Por conta da pandemia, alguns comitê não participaram da abertura, como a Nova Zelândia, ainda pior foi com quatro nações que desistiram de participar das Paralimpíadas de Tóquio: Samoa, Kiribati, Tonga e Vanuatu, não poderão viajar ao Japão devido a restrições de viagens motivadas pela pandemia de Covid-19.
A cerimônia
A cerimônia se inicia assim que o o imperador do Japão, Naruhito e o brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional entram no estádio.
A abertura com fogos e o hino do Japão paralisam todos dentro do estádio, é cantado pela Hirari Sato que nasceu com deficiência visual e venceu uma competição de canto aos 12 anos, ela estuda música.
Iniciou com a delegação dos refugiados, os porta-bandeiras foram Alia Issa, do atletismo, e Abbas Karimi, da natação. Afeganistão foi o quinto a entrar, mas os dois únicos participantes não conseguiu deixar o país devido a situação política que o país se encontra.
Os nomes de todos os atletas estão sendo exibidos no telão do Estádio Olímpico de Tóquio. A sequência segue a ordem alfabética japonesa. O Brasil vai ser a 119ª delegação a entrar no estádio.
Interessante ver como a diversidade na entrada dos atletas das paralimpíadas, uns entram de cadeiras de rodas, outros com a ausência de algum membro outros com cachorro, para o auxílio na caminhada, por consequência da cegueira.
Os Estados Unidos e França são as últimas delegações a entrar no estádio de Tóquio antes do anfitrião Japão, tem a maior delegação dos Jogos com 254 atletas com deficiência. O Brasil é a segunda maior delegação. Show de luzes e fogos de artifício marcam o fim da parada das nações.
A tocha olímpica
A tocha olímpica chega ao estádio depois de ter passado por 47 províncias japonesas. A bailarina Kazuyo Morita faz uma performance “A Dançarina do Sol” é a última a fazer o revezamento da tocha paralímpica até chegar no estádio, os atletas Kuniko Obinata, Masahiko Takeuchi e Mayumi Narita carregam a tocha paralímpica dentro do estádio de Tóquio, passam a chama para funcionários da saúde do Japão: Taro Nakamura (médico), Tamami Tamura (enfermeira) e Fumio Usui (protesista).
Yui Kamiji (tênis sobre cadeira de rodas), Shunsuke Uchida (bocha) e Karin Morisaki (halterofilismo) sobem a rampa para acender a pira olímpica. Mais de mil fogos de artifício celebram a chama.
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