Paralimpiadas 2021: Cecília Araújo é Prata!!

nos 50m livre da classe S8

Paralimpíada de Tóquio 2020

Foto: Reprodução/Instagram

Paralimpiadas 2021: A Potiguar Cecília Araújo conquistou sua primeira medalha paralímpica da carreira. A brasileira levou a prata na final feminina dos 50 metros livre da classe S8. A brasileira estreiou em Jogos Paralímpicos no Rio 2016, não chegou a subir ao pódio. Em Tóquio, a Cecília participou os 50m livre S8 e os 100m livre S9, mas não avançou à final de nenhum dos dois.

O pódio ficou assim:

  1. Viktoriia Ishchiulova (RUS) = 29s91
  2. Cecília Araújo     (BRA)          = 30s83
  3. Xenia Francesca Palazzo (ITA) = 31s17

Cecília fala depois de receber a medalha “Ela é linda, ela brilha, ela é prata, ela é nossa”. Para chegar até o pódio inédito em sua carreira, a velocista teve de superar muito mais do que as adversárias. Cecília foi surpreendida em março de 2020, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou a pandemia do novo coronavírus e acabou fechando tudo.

Quando a Cecília foi para o Equador, para uma temporada de treinamentos em altitude com um grupo de nadadores e se viu impedida de retornar ao Brasil.

O perrengue começou com a pandemia, em entrevista a atleta falou “No Equador temos um planejamento de treinar em altitude, reta final para os Jogos Paralímpicos em 2020, ainda não tinha pandemia. Quando chegamos lá, a pandemia estourou, principalmente aqui na América Latina. Os aeroportos fecharam, o dinheiro esgotou e não conseguíamos voltar. A gente recorreu às redes sociais para que houvesse algum tipo de ajuda para que pudéssemos retornar para casa”, ela ainda complementa “Desde o Equador até hoje, até aqui, muitos percalços aconteceram. Tive pessoas ao meu lado que ajudaram a não desistir dos meus sonhos e botar essa medalha no peito”.

Com muita dificuldade os atletas conseguiram sair de Cuenca e foi para Quito, onde recebeu a promessa da embaixada brasileira no país de haver um voo fretado da FAB (Força Aérea Brasileira) para voltar ao país. No fim, eles conseguiram retornar em um voo fretado de empresa comercial.

Ela não imaginava ela que ao chegar no Brasil os problemas continuariam. A atleta foi dispensada da prefeitura à qual era filiada e viu as piscinas da região onde morava serem todas fechadas por causa da pandemia. O técnico Antônio Luiz (o Maceió) quem ajudou a encontrar locais de treino e um horizonte pra a a atleta paralímpica, chegou a nadar em lago para não ficar parada.

Gostaria de saber sobre todos os medalhistas brasileiros.

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