Seleção Brasileira decepciona, só empata com Venezuela e perde a liderança nas Eliminatórias

O quarteto ofensivo de Diniz não conseguiu furar o bloqueio defensivo dos venezuelanos

Seleção brasileira decepciona

O zagueiro Gabriel Magalhães é cumprimentado pelo gol que abriu o placar Foto: Vitor Silva/CBF

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Com o chamado quarteto ofensivo formado por Neymar, Rodrygo, Richarlison e Vinícius Júnior em campo e contra um adversário que jamais derrotou o Brasil em jogos oficiais, a Seleção Brasileira decepcionou a torcida em Cuiabá, nesta quinta-feira, 12, e saiu vaiada da Arena Pantanal. Os brasileiros empataram por 1 a 1 com a Venezuela e perderam a liderança da competição, que agora tem a Argentina como a única seleção que mantém 100% de aproveitamento após três partidas.

 

Com o resultado, a equipe se manteve invicta nas Eliminatórias para o Mundial da Copa de 2026, mas agora está em segundo lugar, com sete pontos, atrás da Argentina, que tem nove.

 

A Venezuela, com quatro, ocupa o quinto lugar, dentro da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2026. Veja a tabela das eliminatórias!

 

O zagueiro Gabriel Magalhães fez o gol do time brasileiro, o seu primeiro com a camisa da Seleção. Nos minutos finais, Bello, de meia-bicicleta, conseguiu o empate.

 

Resultado raro

 

Em 19 confrontos entre as seleções em eliminatórias, foi apenas o segundo jogo sem vitória do Brasil. O outro havia sido no empate por 0 a 0, também jogando em casa, em 2009 – em partida realizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

 

O jogo

 

No primeiro tempo, a Seleção Brasileira teve muitas dificuldades para furar a retranca da Venezuela. Chegava poucas vezes com perigo à meta adversária. Por isso, o time preferiu arriscar chutes de fora da área.

A torcida lotou a Arena Pantanal e apoiou a seleção, mas se decepcionou e vaiou o time Foto: Vitor Silva/CBF

Foi assim com Neymar, aos 2 e 12 minutos. Rodrygo fez o mesmo aos 19, e Casemiro também tentou aos 39. Em três dessas finalizações, o goleiro Romo fez a defesa.

 

No melhor estilo de Fernando Diniz, a Seleção mostrou mais uma vez sua nova característica: a de concentrar jogadores num mesmo setor na hora de atacar.

 

Vinícius Júnior e Rodrygo, por exemplo, apareceram muitas vezes lado a lado pela esquerda, sempre com o apoio de Neymar e Richarlison, em busca de tabelas rápidas que envolvessem a zaga da Venezuela.

 

Vantagem

 

Na etapa final, o gol que abriu o placar veio rápido. Após cobrança de escanteio feita por Neymar, aos 4 minutos do segundo tempo. Gabriel Magalhães se antecipou ao marcador e completou de cabeça. Com o placar favorável, a Seleção teve chances de ampliar, pois obrigou a Venezuela a abrir mão de sua força defensiva.

 

O Brasil cometeu muito erros no ataque e desperdiçou chances de ampliar. Gabriel Jesus, Matheus Cunha, Gerson e André saíram do banco.

 

No entanto, a Seleção pecava nas finalizações. O jogo ficou aberto, solto no meio de campo, e a Venezuela conseguiu o empate num chute com estilo de Bello, aos 39 minutos, num lance que surpreendeu a zaga do Brasil.

 

Mas foi a Venezuela quem conseguiu chegar ao gol. Bello completou cruzamento com muito estilo, de puxeta, aos 39 e deu números finais.

 

Escalação

 

O Brasil jogou com: Ederson; Danilo (Yan Couto), Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro (André), Bruno Guimarães (Gerson) e Neymar; Rodrygo, Richarlison (Gabriel Jesus) e Vinícius Júnior (Matheus Cunha). Técnico: Fernando Diniz.

 

Agenda

 

Agora, a Seleção vai enfrentar o Uruguai, na terça-feira (17), às 21 horas, em Montevidéu, pela quarta rodada das Eliminatórias.

 

Para Diniz, que foi uma oportunidade perdida

 

O técnico Fernando Diniz analisou a partida contra a Venezuela, em Cuiabá, pela terceira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Na entrevista realizada na Arena Pantanal, o treinador lamentou o empate por 1 a 1.

O técnico Fernando Diniz diz que a seleção jogou bem, mas falhou ao permitir contra-ataques que não deveria Foto: Vitor Silva/CBF

 

“Não achei que o time jogou mal. A gente criou chances para fazer o segundo, terceiro, quarto. E a gente não fez. E a gente cedeu contra-ataques que não deveria. No gol da Venezuela, principalmente, a gente falhou no que não deveria. Poderia ter ajustado a marcação e não oferecer a chance de o jogador finalizar. Não acho que a equipe fez uma partida ruim”, disse o treinador.

 

“A gente teve outras possibilidades de fazer gol. O jogo se desenhou para a gente jogar mais pelos lados. Jogamos prioritariamente pelo lado esquerdo e com chutes de fora da área. A gente fez o goleiro deles trabalhar. É difícil jogar contra times muito recuados. Mas o volume que a gente teve, com a qualidade que a gente tem, o normal era aproveitar as chances e não conseguimos”, acrescentou.

 

Na terça-feira (17), a Seleção Brasileira enfrenta o Uruguai, em Montevidéu, pela quarta rodada do torneio classificatório para a Copa do Mundo de 2026. Em Cuiabá, ele foi questionado sobre o confronto.

 

“Não dá para ficar fazendo previsão. A gente tem que estar preparado para todos os cenários. Existe uma tendência de que o Uruguai, até pela maneira com a qual o seu treinador gosta que o time jogue, de ser mais agressivo e marque mais adiantado. Tente propor mais o jogo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo”, disse o treinador.

 

Com o resultado, o Brasil soma sete pontos e está em segundo lugar nas Eliminatórias.

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