Tóquio 2020: Edição especial, todos os brasileiros que voltaram com medalha

Olimpíada de Tóquio 2020

Foto: COI / internet

INÍCIO DAS OLIMPÍADAS

Todas as olimpíadas têm como tradição iniciar após a cerimônia de abertura, mas nesta edição de Tóquio 2020, como as últimas, têm ocorrido jogos de futebol e softbol antes da cerimônia por ter um torneio longo.

Considerando desde o início até domingo (1/8), já passamos da metade dos jogos olímpicos, pois já se passaram nove dias desde a cerimônia de abertura e faltam sete dias para a cerimônia de encerramento.

Até aqui já aconteceram os esportes: Natação, Badminton (acaba amanhã), basquete 3×3, canoagem slalon, ciclismo de estrada, BMX, moutain bike, esgrima, golfe, judô, remo, rugby, skate, surf, taekwondo, tênis, tiro (termina amanhã) e tiro com arco.

Os torneios longos são os esportes: Basquete de quadra, boxe (por ter muitas categorias), futebol, ginastica artística, halterofilismo, handebol, hipismo, Hóquei sobre a grama, natação, pólo aquático, salto ornamentais, tênis de mesa, vela. Vôlei e vôlei de praia.

Ainda irá começar os jogos: Atletismo (começou antes de ontem), canoagem velocidade, Karatê, ciclismo de pista, escalada esportiva, ginástica rítmica, lutas, natação artística e pentatlo moderno.

(25/7) Kelvin Hoefler – o skatista – PRATA

Kelvin nasceu em 10 de fevereiro de 1994, em Guarujá – SP. É skatista desde 2001, com seus 1,79 começou a conquistar seus principais títulos após seus vinte anos. X-Games: Ouro em 2017 e 2018, Bronze em 2019. Mundial: Ouro 2015, Bronze 2017 e Prata 2018.

Olimpíadas de Tóquio tem o skate como um dos esportes de inauguração e um brasileiro, Kelvin Hoefler, conseguiu mostrar pra que veio, ao conquistar a medalha de prata na categoria Street.

Por pouco que o nosso representante pega o ouro, na penúltima manobra ele coloca as mãos no chão (isso tira nota), o japonês, Yuto Horigomi, conquista a melhor nota em uma das rodadas, 9,5. Na última rodada apenas o americanos tinha a chances de retirar a medalha de prata do brasileiro, mas o Jagger Eaton acabou caindo e assim se formou o pódio:

  1. Yuto Horigomi(JAP) – Ouro
  2. Kelvin Hoefler(BRA) – Prata
  3. Jagger Eaton(EUA) – Bronze

Primeiro pódio da modalidade de skate – Street da história:

(25/7) Daniel Cargnin – judoca até 66 kg – BRONZE

Daniel é um gaúcho que nasceu na capital Porto Alegre no dia 20 de dezembro de 1997, tem 1,68m e seus 66kg entrou no esporte aos 6 anos e começou a se destacar aos 13, Pan-Americano: Ouro 2020 e Prata 2019.Daniel é terceiro sargento da marinha do Brasil,

No lendário ginásio Budokan, a 23ª medalha da modalidade para o país na história dos Jogos foi conquistada com a vitória do atleta da Sogipa sobre o israelense Baruch Shmailov. A luta foi bastante tensa, o brasileiro precisou ser atendido pelos médicos depois de sofrer um corte após uma entrada do adversário. Mas o jovem atleta de 23 anos conseguiu confirmar a medalha com um wazari.

Na repescagem Daniel Cargnin bateu o egípcio Mohamed Abdelmawgoud e Denis Vieru, da Moldávia. Nas quartas de final, ele passou pelo líder do ranking mundial, o italiano Manuel Lombardo, com um lindo wazari no final do combate.

(26/7) Rayssa Leal – skatista  – PRATA

Jhulia Rayssa Mendes Leal nasceu e mora em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão. Conheceu o esporte aos seis anos de idade, após receber um skate de aniversário do pai, Harodo. A atleta ficou famosa após Tony Hawk (o skatista mais conhecido do mundo) repostou no Twitter de uma manobra, pulando uma escada de Heelflip, que sua mãe filmou em 7 de setembro de 2015.Até o momento Rayssa participou duas vezes de mundiais: Prata 2019 e Bronze 2021.

Em Tóquio 2020, na nova categoria de skate, haviam três competidoras brasileiras que disputavam medalhas na mesma categoria – Skate Street. A Pâmela, Letícia e Rayssa  que entram super descontraídas e se divertindo com o esporte o tempo todo. A alegria era cativante para os poucos espectadores.

Pâmela era cotada como uma das favoritas ao pódio em Tóquio, mas torceu o tornozelo no começo e não conseguiu avançar à decisão. Letícia Bufoni também ficou pelo caminho, só Rayssa Leal representou o Brasil nas finais. A Fadinha avançou em terceiro, enquanto Pâmela ficou em 10º e Bufoni 9º lugar.

Rayssa Leal entra nas cinco tentativas muito mais concentradas, acabou errando duas vezes, mas sempre pontuando e teve uma das notas melhorada. As principais concorrentes de Rayssa erraram na quarta manobra, a Fadinha não, pois ela conseguiu um slide no backside perfeito valeu 3,39 e jogou sua nota geral para 14,64. A surpresa foi a japonesa Momiji Nishiya, que fez uma manobra ainda mais difícil e, com 4,66, somou 14,74 e tomou a liderança. Funa Nakayama acertou um frontside crooked de 4,20 e pegou a terceira posição, com 14,49.

Na última rodada três principais adversárias tinham chances de tomar a pontuação da Rayssa, por sorte da fadinha, Nishimura, Sablone e Zwetsloot cairam, zerando na última rodada.

O pódio vem com três competidoras muito jovens:

  1. Momiji Nishiya (JAP) – 14,74
  2. Rayssa Leal (BRA)  – 14,64
  3. Funa Nakayama (JAP) – 14,4

(26/7)  Fernando Scheffer – nadador – BRONZE

O brasileiro Fernando nasceu em Canoas – RS em 6 de abril de 1998, os outros títulos de relevância são: Mundial: Ouro 2018, Pan-Americano: 2 Ouros e 1 Prata em 2019. Sul-Americana: 2 Ouros e 1 Prata em 2018.

Em Tóquio Scheffer teve o pior tempo entre os classificados nas semifinais (1min45s71), mas cresceu na decisão por medalhas. Com 1m44s66, novo recorde sul-americano, ele chegou em terceiro lugar – atrás dos britânicos Tom Dean, ouro, e Duncan Scott, prata. Protagonizando a conquista improvável entre os atletas do país.

Em uma entrevista após o resultado, Fernando diz “Eu fico muito feliz de essa prova estar crescendo muito no Brasil. É uma honra para eu repetir um feito do Gustavo Borges, que é um ícone da natação brasileira”. Assim disse o nadador que disse ter treinado em um açude antes de competir, em outra entrevista.

(28/7) Ítalo Ferreira – surfista – OURO

O único brasileiro a conquistar o lugar mais alto do pódio até agora nasceu em Baía Formosa – RN, 6 de maio de 1994, Com seus 27 anos, 1,68m e quase 70kg conseguiu fazer história no primeiro pódio olímpico de surf da história. De família humilde começou a surfar com tampa de isopor que teu pai usava para armazenar os peixes (era pescador). Antes de conquistar o ouro nos jogos olímpico, Ítalo havia conquistado apenas dois títulos juniores, da Mormaii e da Quiksilver.

O Ítalo começou o torneio conturbado, quebrando a prancha na primeira prova, conseguiu pegar boas ondas e foi crescendo na competição, sua classificação foram: Ítalo Ferreira (BRA) 16.30 x Hiroto Ohhara (JAP) 11.90.  Na semifinal ficou: Ítalo Ferreira (BRA) 13.17 x Owen Wright (AUS) 12.47.  A inédita final ficou: Ítalo Ferreira (BRA) 15.14 x Kanoa Igarashi (JAP) 6.60.

(29/7) Mayra Aguiar – judoca até 78 kg – BRONZE

Mayra é uma brasileira que nasceu em Porto Alegre – RS em 3 de agosto de 1991, com seus 1,78m e 78kg, é uma atleta experiente tendo as seguintes medalhas, Pan-Americana: Prata 2007, Bronze 2011, Prata 2015, Ouro 2019. Mundiais: Prata 2010, 1 Prata e 1 Bronze 2013, 1 Ouro 2014, 1 Ouro 2017, 1 Bronze 2019. Olimpíadas: 3 Bronze 2012, 2016 e 2020.

Em Tóquio, na estreia, Mayra Aguiar venceu a israelense Inbar Lanir por Ippon aos 40 segundos de combate. Em seguida, nas quartas de final, ela perdeu para a alemã Anna-Maria Wagner após sofrer um Wazari. Na repescagem, a judoca de 29 anos (faz 30 em 3 de agosto) derrotou Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) em luta que foi definida com a adversária tomando três penalidades (Shido), enquanto Mayra levou apenas uma.

A vitória de Mayra contra a sul-coreana Hyunji Yoon, que foi imobilizada por 20 segundos no Nippon Budokan, templo das artes marciais na capital japonesa. A judoca se tornou a primeira mulher a conquistar três medalhas olímpicas em um esporte individual. Esta foi a 24ª medalha conquistada pelo judô na história das Olimpíadas.

(29/7) Rebeca Andrade – ginasta individual – PRATA

Rebeca nasceu em Guarulhos – SP, em 8 de maio de 1999, 1,54m e 50kg. Ela começou a treinar aos quatro anos no Ginásio Bonifácio Cardoso, em um projeto social de iniciação ao esporte da prefeitura de Guarulhos, aos 13 anos já venceu Troféu Brasil de Ginástica Artística, feito que a Daniele Hypólito e Jade Barbosa não conseguiram. Aos 15 anos estreou em competições adultas, Copa do mundo: 3 Pratas 2016, 2 Ouros 2017, 2 Ouros  e 1 Prata 2018 , 1 Ouro 2019. Olimpíadas: 2 Prata 2016.

Entre 2015 e 2019 a ginasta rompeu três vezes o ligamento cruzado do joelho direito, que havia momentos de desânimo e vontade de parar, a mãe dela, Rosa falou “Quando ela falava em desistir, eu falava: “Você não pode desistir sem tentar”. Só acabou para você depois que você se recuperar e treinar. Vai conhecer seu corpo novamente”. Rebeca Andrade ainda disputa a final do salto no domingo e do solo na segunda-feira.

(31/7) Luisa Stefani e Laura Pigossi – Tênis dupla feminino – BRONZE:

Luisa Veras Stefani: Tem 1,68m. Nasceu em São Paulo, 9 de agosto de 1997, 15 títulos de duplas pela ITF.

Laura Pigossi Herrmann de Andrade:Tem 1,64m. Nasceu em São Paulo, 2 de agosto de 1994, tem dois títulos de simples e doze títulos de duplas na turnê ITF em sua carreira.

Por iniciativa própria, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) inscreveu as duas no último dia permitido, 22 de junho, por acreditar que as eventuais desistências na chave poderiam abrir caminho para uma nova chance de medalha para o Brasil na modalidade. Stefani estava nos EUA, enquanto Pigossi jogava no Casaquistão.

A surpresa foi maior para Laura Pigossi por causa do seu ranking. No momento da inscrição, ela figurava no 190º lugar na lista de duplas da WTA. E, até então, nunca tinha disputado torneios maiores no circuito. Mesmo mais velha que Stefani e perto de completar 27 anos

A campanha do bronze:

– 2 a 0 contra Dabrowski e Fichman, do Canadá

– 2 a 1 contra Plíšková e Vondroušová, da República Tcheca

– 2 a 1 contra Mattek-Sands e Pegula, dos Estados Unidos

– 0 a 2 contra Bencic e Golubic, da Suíça

– 2 a 1 contra Kudermetova e Vesnina, do Comitê Olímpico Russo
Placar ficou:
1º Set:  4 x 6
2º Set:  6 x 4
3º Set:  12 x 9

(1/8) Bruno Giuseppe Fratus – natação 50m livre – BRONZE:

Bruno Giuseppe Fratus tem 32 anos e foi na terceira olimpíada, na busca dessa medalha tão almejada que o brasileiro nascido em Macaé e criado no Rio Grande do Norte conseguiu a medalha de bronze. Fratus despontou no cenário da natação brasileira no início da década passada, quando venceu em 2011 uma final dos 100m livre no Troféu Maria Lenk, principal campeonato nacional, que tinha Cesar Cielo.

Foi finalista nas Olimpíadas de Londres, quase subiu ao pódio ao cravar 21s61, apenas dois centésimos mais lento do que Cielo, bronze com 21s59. Em RIO 2016, Fractus tinha o problema na região lombar agravado. Fez tatuagens simbolizando suas tentativas de 2012 e 2016, em números romanos: MMXII e MMXVI.

Em 2013 fez uma cirurgia no ombro direito e só voltou a competir em 2014, Pan-Pacífico de Gold Coast, na Austrália, venceu os 50m livre com o excelente tempo de 21s44, recorde da competição. Foi bronze na edição de Kazan 2015, prata em Budapeste 2017 e novamente prata em Gwangju 2019 – Fractus também compôs o revezamento 4x100m livre que se conseguiu o vice-campeão em 2017. soma sete medalhas em Jogos Pan-Americanos, das quais cinco de ouro.

Fratus obteve a medalha de bronze nos 50m livre nas Olimpíadas, o pódio ficou:

1º )  Caeleb Dressel (EUA) – 21s07 (Recorde olímpico)

2º )  Florent Manaudou (FRA) – 21s55

3º )  Bruno Fratus (BRA) – 21s57

(1/8) Rebeca Andrade – ginasta individual – OURO:

Nasceu em Guarulhos, 8 de maio de 1999, ela tem 1,54m com seus 50kg. Rebeca começou Em 2012, com apenas 13 anos e em seu primeiro campeonato como profissional, Rebeca tornou-se campeã do Troféu Brasil de Ginástica Artística, superando ginastas de renome no cenário nacional, como Jade Barbosa e Daniele Hypólito.

A final do salto da ginastica é a média das notas de dois saltos, o pódio ficou assim:

(3/8) Martine Grael e Kahena Kunze – Vela classe 49er FX – OURO:

Martine Grael: Nasceu em Niterói12 de fevereiro de 1991, é uma velejadora brasileira, era a campeã olímpica em Rio 2016 e campeã mundial de Iatismo na classe 49er FX. Filha do bicampeão olímpico Torben Grael começou a velejar aos quatro anos de idade pelo Rio Yacht Club. Martine e Kahena  se conheceram no início da adolescência, quando começaram a participar de competições em barcos diferentes, as duas com 13 anos, e se tornaram rivais dentro d’água e amigas fora dela. Foi em 2009 que Martina e Kahena começaram a velejar juntas como timoneira e proeira no mesmo barco.
Kahena Kunze: Nasceu em São Paulo, 12 de março de 1991 é uma velejadora brasileira, era a campeã olímpica em Rio 2016 e campeã mundial de Iatismo na classe 49er FX. Kahena, também filha de um velejador campeão mundial, Claudio Künze,

A disputa da final da classe 49er FX da vela feminina foi prorrogada no domingo (1/8) por um dia, por falta de ventos. A vela feminina foi aderida as olimpíadas em SEUL 1988. A pontuação na regata é dobrada, ou seja, quem cruzar em primeiro perde 2 pontos; quem ficar em segundo, 4 pontos; e assim sucessivamente. O ouro vai para a dupla que terminar toda a competição com menos pontos na classificação geral.

(3/8) Alison dos Santos – velocista 400m com barreiras – BRONZE:

Alison dos Santos, nascido em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, foi se destacando conforme seu tempo ia diminuindo, mas foi apresentado ao grupo de velocistas de elite no Campeonato Mundial de Doha, em 2019, quando Alison terminou em um sétimo lugar.

Nas eliminatórias: Alison chegou a segundo lugar de sua bateria com a marca de 48s42, em uma corrida em que foi parando de correr antes de chegar na largada.

Na semifinal, o brasileiro manteve o ritmo e venceu sua série com 47s31, nova recorde sul-americana.

Na final: O ouro ficou com o norueguês Karsten Warholm, com novo recorde mundial (45s94). A prata acabou com o norte-americano Rai Benjamin (46s17) e o brasileiro faz 46s72.

  1. ???? Karsten Warholm – 45s94
  2. ???? Rai Benjamin        – 46s17
  3. ???? Alison dos Santos   – 46s72

(8/8) Abner Teixeira – boxeador até 91kg – BRONZE:

Foi vencendo até chegar a semifinal que enfrentou o cubano  Julio La Cruz, medalha de ouro no peso meio-pesado (até 81kg) na Rio 2016 e tetracampeão mundial amador.

O início de luta foi com os boxeadores se estudando, ao longo da luta, tanto Abner quando Júlio trocaram bons socos, mas a pontuação do cubano foi melhor, os juízes pontuaram decisão dividida (4-1) a favor do cubano. Na saída do ringue, Abner Teixeira não escondeu a decepção com a derrota, mesmo tendo a medalha garantida. A final será na madrugada de sábado para domingo às 3:30 da madrugada (horário de Brasília).

É a quarta medalha de bronze do boxe brasileiro na história dos Jogos Olímpicos: Servílio de Oliveira (Cidade do México 1968), Adriana Araújo (Londres 2012) e Yamaguchi Falcão (Londres 2012).

(3/8) Thiago Braz – Salto com vara – BRONZE:

Thiago Braz da Silva nasceu em Marília em 16 de dezembro de 1993, iniciou no atletismo aos 4 anos, foi a sua primeira competição internacional aos 16 anos (Sul-Americana juvenil) em 2009 ficou com o bronze, tendo o apoio financeiro da Fabiana Murer (campeã mundial de salto com vara), até que em 2010 Clube de Atletismo BMF&BOVESPA contratou,

Thiago conquistou o ouro no Rio 2016, competindo com grandes nomes como o francês Lavillenie, campeão olímpico em Londres 2012, recordista mundial e nº1 do ranking da modalidade, o canadense Shawn Barber, campeão mundial em Pequim 2015, o campeão norte-americano Sam Kendricks. No final travou uma batalha épica contra o francês Lavillenie, que estava sempre um passo a frente, até que o Thiago conseguiu saltar 6,03 (recorde olímpico) e o francês não, o brasileiro protagonizou uma cena histórica em seu próprio país.

Em Tóquio 2020, Thiago novamente participa dos Jogos Olímpicos sem estar na condição de favorito, pois nos cinco anos entre as olimpíadas, o atleta teve graves contusões, dificuldade financeira devido a pandemia (que fez seu patrocinador cancelar seu contrato antes da hora), desavença com o técnico, meses depois voltaram a treinar juntos, mesmo com todos os problemas que cruzaram em sua vida, Thiago Braz conseguiu a medalha de bronze, motivo de orgulho para a esposa e toda sua nação.

(4/8) Ana Marcela Cunha – maratona aquática 10km – OURO:

Ana Marcela Jesus Soares da Cunha  nasceu em Salvador no dia 23 de março de 1992. Filha de pai nadador e mãe ginasta começaram a nadar aos dois anos, na creche que frequentava. Em 2001 passou a treinar no Clube Olímpico de Natação em Salvador e, em 2007, se transferiu para a Universidade Santa Cecília (UNISANTA), em Santos.

É considerada uma das maiores maratonistas aquáticas da história, tendo obtido, além do ouro olímpico em Tóquio 2020, onze medalhas em mundiais, sendo cinco de ouro, além de medalhas e títulos em todas as competições relevantes existentes.

Em Tóquio 2020 a atleta da Unisanta, de Santos, esteve no pelotão da frente durante praticamente toda a prova. Nos 5,2 km de prova, ela cravou a marca de 1h02min30s5, mais de três segundos à frente das perseguidoras mais próximas. Após cair para o quarto lugar, a nadadora voltou a assumir a ponta aos 8,6km para seguir na liderança até cruzar o pórtico de chegada, com o tempo de 1h59min30s8.

(5/8) Pedro Barros – Skate Park masculino – PRATA:

Pedro Barros nasceu em Florianópolis no dia 16 de março de 1995, as suas conquistas são:
Juvenil = 2 prata em Skate Parque (2011 e 2013) e 1 bronze em vertical amadora (2009).
X- Games = 6 ouro (2010, 2012, 2013 em Foz do Iguaçu e Barcelona, 2014 e 2016).
Olimpíadas = Tóquio 2020, com essa medalha de prata.

Pedro tem a vida discreta em Floripa e vive se divertindo com o Skate pelo mundo. No momento esta em 4º no Ranking mundial.

Tóquio o pódio ficou: 1º) Keegan Palmer (AUS) – 95,83, 2º) Pedro Barros (BRA) – 86,14 e 3º) Cory Juneau (EUA)    – 84,13.

 

(8/8) Bia Ferreira – peso mosca feminino – PRATA:

Beatriz Iasmin Soares Ferreira nasceu em Salvador no dia 9 de dezembro de 1992, aos 23 anos de idade ela entrou no projeto Vivência Olímpica, em que 20 revelações de diversas modalidades conviveram com os atletas olímpicos brasileiros. No ano seguinte, Venceu o Torneio de Belgrado, um mês depois conquistou o título pan-americano da categoria e no mesmo ano ganhou uma medalha de bronze no torneio internacional Magomed-Salam Umakhanov, na Rússia.

Em 2018, Beatriz venceu a  Anastasia Belyakova (medalha de bronze na Rio-2016) e só foi perder na final contra a finlandesa Mira Potkonen em Torneio Strandja, em Sófia. Em outubro de 2019, a Beatriz venceu o título do Campeonato Mundial de boxe na categoria até 60kg.

Primeira vez na história, o Brasil tem uma mulher numa final do boxe olímpico..Em Tóquio 2020, Bia espera por sua última luta em busca do ouro em sua primeira olimpíadas, contra a irlandesa Kellie Anne Harrington. “Eu quero (a medalha) dourada, vou brigar até o fim. Vamos adiante, vamos subir no pódio, ficar no lugar mais alto e ouvir o nosso hino. Vai ser difícil tirar ela de mim. Treinei o tempo todo pra isso” falou Bia após a luta em entrevista a rede Globo, ainda ela finaliza com “Pai, mãe, estou na final dos Jogos Olímpicos! Obrigada!”. A final será na madrugada de sábado para domingo às 2h (horário de Brasília).

(8/8) Hebert Souza até 75kg – Boxe peso médio masculino – OURO:

Hebert Conceição Souza um boxeador de 23 anos, que veio do bairro de Pau da Lima, em Salvador, que luta na categoria do médios de até 75kg, iniciou sua carreira em 2013, que antes de ser boxeador, ele tentou ser jogador de futebol, lutador de jiu-jitsu e capoeirista.

Tóquio 2020, Hebert estreiou com uma vitória sobre o chinês Erbieke Tuoheta, por pontos. Nas quartas de finais venceu o lutador Abilkhan Amankul, do Cazaquistão, por 3×2. Na semifinal Hebert venceu o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial, por 4×1. Hebert Conceição vai enfrentar o ucraniano Oleksandr Khyzniak na final, marcada para a madrugada de sexta para sábado às 2h45 (horário de Brasília).

O desempenho supera Londres 2012, quando o Brasil também teve três medalhas, mas foi a apenas uma final. Na Rio 2016, a seleção também fez uma final com o peso leve Robson Conceição. Em Tóquio 2020, além das finais de Bia e Hebert, houve a medalha de bronze do peso pesado Abner Teixeira.

(7/8) Esporte coletivo – Vôlei feminino – PRATA:

As jogadoras de vôlei que estão nas olimpíadas são: Ana Cristina, Bia, Camila Brait, Carol, Carol Gattaz, Fernanda Garay, Gabi, Macris, Natália, Roberta, Rosamaria e Tandara. A Carol Gattaz é a mais experiente, mas teve reviravoltas e não conseguiu participar de outras olimpíadas. Com o experiente e renomado José Roberto Guimarães como técnico.

O Vôlei feminino chegou a uma semifinal pela primeira vez em Barcelona 1992 com o Técnico Bernardinho, a partir daí, ganhou medalha em 1996,2000,2008 e 2012, sendo bi-campeã nestas últimas duas olimpíadas. 2x medalhas de bronze e 2x em 4º colocados.

As meninas do vôlei estão invictas! Os resultados dos jogos são:

Quartas

Semifinais

Aguardamos a final:  Brasil x EUA

(7/8) Esporte coletivo – Futebol masculino – OURO

O futebol masculino brasileiro vem crescendo constantemente dentro das olimpíadas, pois até Los Angeles 1984, o Brasil não tinha conseguido uma medalha nessa modalidade. Foi bi-vice, em 1984 e 1988. Em 1996 conseguiu um terceiro colocado. Em Pequim 2008 repetiu o terceiro lugar, 2012 foi vice e na última edição conseguiu o tão desejado ouro! Em pouco tempo já o país que mais conseguiu medalhas. Se conseguir o ouro em Tóquio 2020 passará Uruguai, URSS e a Argentina em ranking e será o terceiro melhor país (desde o início da modalidade em 1908) em quadro de medalhas nessa modalidade. O grande destaque é o camisa 10, Richarlison que marcou 5 gols na fase de grupos e vem desenvolvendo um bom.

 

FINAL DAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO 2020

Tóquio 2020: Esta olimpíada esta chegando ao fim, suas peculiaridades foram sendo traçadas com o momento em que vivemos e com as atitudes dos atletas, comissões técnicas e organizadoras. Infelizmente o maior evento desportivo teve que ser adiado pro um ano, devido a pandemia que se alastrava pelo mundo no ano de 2020.

Em 2021 a vacina foi sendo comercializada para o mundo, de maneira lenta, conforme o evento ia chegando, o medo de manter o evento fazia com que os organizadores do evento quisessem prorroga-lo novamente a qualquer momento, mesmo faltando poucos dias para a cerimônia de abertura. O evento teve como principal foco na cidade de Tóquio, capital do Japão, aonde o índice de pessoas imune ao novo COVID-19, não chegava a 10% e a contaminação só aumentava, o comitê organizador resolveu então proibir o público na principal cidade do evento, apenas nas outras quatro cidades em que ocorreram eventos como: Futebol de campo, bicicleta Cross, entre outros poucos. Os jogos aconteceram sem público, algo inédito para as olimpíadas.

Um fator interessante é a tecnologia das câmeras que puderam proporcionar uma visualização chamada “Matrix”, que veio do filme Hollywoodiano. Assim como a velocidade dos atletas enquanto nadavam ou corriam. Além de ser a olimpíadas com o melhor reaproveitamento de resíduo já feito em outra olimpíada. As medalhas foram feitas com peças eletrônicas que estavam descartadas, camas feitas de papelão, arquibancadas feitas provisoriamente, tudo foi como um exemplo para a posterioridade dos próximos jogos.

 

Alison dos Santos conquista bronze nos 400m com barreiras.

Saiba sobre a medalha do Kelvin Hoefler no Skate Street.

Ana Marcela Cunha é ouro na maratona aquática.

Pedro Barros é Prata no Skate Park.

Abner Teixeira é bronze

Saiba sobre a  medalha da Ítalo Ferreira em Tóquio 2020.

Thiago Braz conquista bronze no salto com vara.

Saiba sobre a medalha da Martine Grael e Kahena Kunze na vela 49er FX.

Rebeca Andrade é Medalha de Prata.

Rebeca conquista a medalha de Ouro.

Saiba sobre a medalha da Laura e Luisa em dupla de tênis.

Penúltimo dia de jogos olímpicos:

Isaquias Queiroz é OURO.

Hebert Conceição é OURO.

Brasil é OURO no futebol.

Último dia de jogos:

Saiba mais sobre a medalha da Bia Ferreira.
Saiba mais sobre a medalha vôlei feminino.
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