Tóquio 2020: Ìtalo Ferreira consegue a inédita medalha de ouro em Tóquio 2020!!

Saiba sobre o surf nas olimpíadas. Gabriel Medina fica em 4º lugar

Italo Ferreira - Tóquio 2020

Foto: GAZ

Com boa leitura do mar e boa percepção de onde o mar se “quebra”, surfista brasileiro teve uma ajuda da natureza do Japão, foi um dia de vento constante, que o fez lembrar da praia de baía formosa, do Rio Grande do Norte, onde os ventos fazem parte da local.

Com boas manobras e sempre buscando surfar para melhorar nas pontuações, ìtalo foi passando fase por fase com sua habilidade.

Resultados das quartas de final

1. Kanoa Igarashi (JAP) 12.60 x Kolohe Andino (EUA) 11.00

2. Gabriel Medina (BRA) 15.33 x Michel Bourez (FRA) 13.66
3. Ítalo Ferreira (BRA) 16.30 x Hiroto Ohhara (JAP) 11.90
4. Lucca Mesinas (PER) 7.83 x Owen Wright (AUS) 12.74

No momento em que Italo foi disputar as semifinal, o mar não colaborou e ele e seu adversário não conseguiram fazer grandes manobras.

Já a disputa do Gabriel Medina x Kanoa Igarashi foi duvidosa, pois p japones estava perdendo com mais de 6 pontos de diferença, faltando menos de dez minutos para acabar, ele faz a mesma manobra que o Gabriel, com menor altura e segurando a prancha, mas recebe quase 1 ponto a mais que o brasileiro, o suficiente para passar na pontuação improvavel.

Resultados da semifinal

1. Kanoa Igarashi (JAP) 17.00 x Gabriel Medina (BRA) 16.76

2. Ítalo Ferreira (BRA) 13.17 x Owen Wright (AUS) 12.47

FINAL

Ítalo foi implacavel e aproveitando todas as ondas, sabendo encaixa-las como queria, no final, já ganho, ainda aumenta a diferença entre Kano, que por sua vez, não conseguiu fazer sua segundo onda.

1º) Ítalo Ferreira (BRA) 15.14

2º) Kanoa Igarashi (JAP) 6.60

Novamente com pontuação duvidosa dos juízes sobre a manobra do Medina, dessa etapa o brasileiro fez a manobra e quase caindo usa as costas no movimento da onda para voltar para prancha, um movimento incrível para se manter na prancha, mas para os juízes, foi zerada a nota dessa onda.

DISPUTA DO BRONZE

3º) Owen Wirght (AUS) 11,97

4º) Gabriel Medina (BRA) 11,77

Tóquio 2020 foi para história do surf

Tóquio 2020 é a primeira olimpíada tendo o surf como modalidade.  A sede dessa edição, o Japão é um arquipélago composto de 6.852 ilhas. Nestas águas japonesas do Oceano Pacífico que o surfe vai finalmente se tornar uma modalidade olímpica, vai estrear na praia de Tsurigasaki, que fica na cidade de Ichinomiya, a cerca de 60km de Tóquio. O esporte que celebra a integração do homem com a natureza.

Foto: Google Maps

Teve uma boa audiência, atletas de alto nível disputando em 2 em 2, tendo 30 minutos para mostrar para que veio, foram 5 juízes que avaliaram as manobras, em suas dificuldades, variedades, simetria, queda e vários outros pontos, sendo uma avaliação subjetiva sob as experiências dos juízes sob as manobras realizadas na competição.

Quase toda região possui estruturas que se projetam no mar chamadas espigões. A principal função dessas estruturas é proteger a costa de intempéries como tufões e tsunamis, elas têm interferência direta nas correntes litorâneas e no volume de areias que fica retido na praia.

Foto: ge Globo

Equipamentos

A ISA (International Surfing Association) não estabelece critérios para as pranchas na prática do surfe, ou seja, cada atleta tem a liberdade de adaptar como achar melhor.

Foto: ge Globo

Manobras básicas do Surfe

Nas competições oficiais de surfe são aplicadas, para cada onda, notas de 0 a 10, a análise técnica sobre o grau de dificuldade e inovação das manobras, além da variedade, velocidade e potência com que cada atleta as realiza. Além disso, as condições do mar também são levadas em consideração.

RASGADA

O surfista joga a parte de trás da prancha para a frente e vira o corpo para a onda, espirrar o máximo de água possível.

AÉREO

O surfista usa a crista da onda como uma rampa, realiza um salto e retorna à base. Os juízes levam em consideração a velocidade, altitude atingida, criatividade e a suavidade do pouso.

FULL ROTATION

Durante a realização de um aéreo, o surfista executa um giro de 360º sem usar as mãos para segurar a prancha.

BACKFLIP

Em um aéreo, o atleta segura a prancha com as duas mãos e executa um movimento mortal para trás. Gabriel Medina foi o único surfista até hoje a completar essa manobra em uma competição.

RODEOFLIP

Ao realizar um aéreo, o surfista executa uma rotação de 540° (ou mais) no sentido horário, segurando a prancha com as duas mãos.

Equipe Feminina de Surfe

Silvana Lima

IDADE36 anos
CIDADEParacuru-CE
-> Perdeu nas quartas de finais, perdendo para Carissa Moore (EUA) que fez 14.26, Silvana fez 8,30.

Tatiana Weston-Webb

IDADE25 anos
CIDADEPorto Alegre
NO RANKING MUNDIAL

-> Ficou nas oitavas de finais contra a Amuro Tsuzuki (JAP) que fez 10.33, Tatiana fez 9,00.

Resultados das quartas de final

1. Bianca Buitendag (AFS) 9.50 x Yolanda Hopkins (POR) 5.46
2. Brisa Hennessy (CRC) 6.83 x Caroline Marks (EUA) 12.50
3. Carissa Moore (EUA) 14.26 x Silvana Lima (BRA) 8.30
4. Amuro Tsuzuki (JAP) 13.27 x Sally Fitzbibbons (AUS) 11.67

Resultados das oitavas de final

1.Stephanie Gilmore (AUS) 10.0 x Bianca Buitendag (AFS) 13.93
2. Johanne Defay (FRA) 9.40 x Yolanda Hopkins (POR) 10.84
3. Brisa Hennessy (CRC) 12.00 x Ella Williams (NZL) 7.73
4. Caroline Marks (EUA) 15.33 x Mahina Maeda (JAP) 7.74
5. Carissa Moore (EUA) 10.34 x Sofia Mulanovich (PER) 9.90
6. Silvana Lima (BRA) 12.17 x Teresa Bonvalot (POR) 7.50
7. Tatiana Weston-Webb (BRA) 9.00 x Amuro Tsuzuki (JAP) 10.33
8. Sally Fitzgibbons (AUS) 10.86 x Pauline Ado (FRA) 9.03

Saiba sobre a primeira medalha brasileira em Tóquio 2020.
Veja como foi o passo a passo da final.

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