Muito se comentou em todo o Brasil, mais ainda, nas regiões em que poderia voltar o Horário de Verão. Este modelo de se adiantar uma hora nos relógios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, tinha como principal objetivo segundo o Ministério de Minas e Energia, reduzir o consumo de energia elétrica a partir do melhor aproveitamento da luz natural.
Como nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, o Horário de Verão deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública foi formulada, perdendo sua razão de ser aplicado sob o ponto de vista do setor elétrico.
Considerando estas mudanças de hábitos de consumo e da configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) solicitou novos estudos sobre os impactos do Horário de Verão. As conclusões obtidas, nestes estudos, convergiram para a constatação de que o Horário de Verão não mais produzia os resultados esperados de redução de consumo de energia elétrica e por isso não foi colocado em prática nesse momento.