217 cilindros de oxigênio são doados hoje pela Copel para o Governo do Paraná

Os equipamentos são usados na armazenagem de oxigênio medicinal, insumo utilizado no tratamento de pacientes com quadros avançados de coronavírus

217 cilindros de oxigênio são doados hoje pela Copel para o Governo do Paraná

Foto Gilson Abreu/AEN

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217 cilindros foram doados pela Copel para o Governo do Paraná hoje para auxiliar na armazenagem de oxigênio medicinal, insumo usado no tratamento de pacientes com quadros avançados de coronavírus. Os equipamentos têm distintas capacidades de armazenamento e foram transferidos do estoque da empresa para serem cedidos à Secretaria estadual da Saúde, garantindo reforço no fornecimento de oxigênio para as cidades.

Após isso, os cilindros passam por um método de manutenção por meio da White Martins, incluindo pintura, higienização e troca de registro. Esse procedimento será pago pelo Grupo Boticário. Posteriormente, os cilindros vão compor uma reserva técnica da Secretaria da Saúde junto à Defesa Civil, que comanda a logística de entrega para os municípios de acordo com a criticidade dos estoques em unidades de pronto atendimento ou hospitais de pequeno porte.

Além dos cilindros da Copel, a Secretaria da Saúde também recebeu a doação de 100 novos cilindros obtidos pela Petrobras. Cada unidade tem capacidade de 50 litros de oxigênio, igual a 10m³. Os equipamentos também foram entregues hoje e estão prontos para serem distribuídos.

Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, é importante o momento de chegada da doação. “Nós continuamos em uma pandemia e nossos leitos hospitalares continuam cheios. Por isso, temos a necessidade de continuar com o manejo de cilindros de oxigênio. Já temos uma reserva de 300 cilindros, e agora recebemos mais 317 unidades através da doação destas duas importantes empresas. Centralizamos a organização das entregas na secretaria e fazemos a distribuição de acordo com a necessidade dos serviços de saúde, tudo através da logística da Defesa Civil.”

“Olhamos para nossos estoques e encontramos esses cilindros disponíveis tanto na Copel Geração e Transmissão como na Copel Distribuição. Sabemos que o trabalho da Secretaria da Saúde no enfrentamento da pandemia tem um valor importante para as pessoas que precisam de tratamento e, atualmente, os cilindros de oxigênio são um dos fatores mais críticos nesse cenário. Por isso ficamos muito honrados em dar mais essa contribuição para o exemplar trabalho que o Paraná tem realizado no combate à pandemia”, afirma o diretor-presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero.

Doação

A doação de cilindros da Copel foi uma atitude do colaborador Luiz Eduardo Ortega, supervisor da área de manutenção de subestações do Departamento de Manutenção da Regional Oeste da empresa. Ao perceber sobre a crise no abastecimento de oxigênio devido o agravamento da pandemia, ele recomendou que os cilindros parados em subestações e oficinas da empresa fossem recolhidos e transferidos aos órgãos autorizados para o armazenamento do oxigênio medicinal.

“Cada novo transformador instalado em nossas subestações possui dois cilindros de gases industriais, que servem para manter o transformador pressurizado durante o transporte e o armazenamento, evitando assim que entre umidade no equipamento”, ressalta Ortega.

Segundo ele, depois da energização do transformador, esses cilindros de gás deixam de ser essenciais e só voltarão a ser utilizados em caso de nova movimentação do transformador. “Isso só ocorre ao final da sua vida útil, quando já não há mais necessidade de manter íntegras as condições do isolamento do equipamento, uma vez que será retirado de operação.”

A proposta estimulou as equipes da Copel, que no decorrer de duas semanas recolheram cilindros do Paraná inteiro e concentraram o material em Curitiba para entrega à Secretaria Estadual da Saúde.

Ortega registrou a probabilidade no sistema interno de conceitos da Copel, um programa que qualifica todas as decisões inscritas pelos funcionários com o intuito de encorajar a revolução na empresa. O sistema recebe em média 500 propostas por ano, que passam por um comitê e recebem um parecer sobre a viabilidade de execução. Uma vez atendida, cada ideia ganha um “padrinho” que se encarrega pelo desempenho.

 

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