A música como fonte de vida

Artista desde muito cedo, Mariana Ramos conta que a família foi referência na construção da arte

A música como fonte de vida

Foto: Arquivo Pessoal

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Mariana Gonçalves Ramos, 21, nasceu na cidade de Goioerê, no interior do Paraná. Desde muito cedo, tem conexão com a arte por causa da família. O pai, Djalma Ramos de Souza é músico, e a mãe, Gracy Gonçalves Monteiro, artesã. Os tios são atores e sempre a motivaram para ser artista. Ela iniciou cantando e tocando instrumentos ainda quando era criança. Durante a infância e adolescência, participou de conjuntos musicais e peças teatrais na escola e na igreja. Aos 12, começou a compor as primeiras canções, porém, não as publicava. Anos após, estudou no Conservatório de Música Popular Brasileira, em Curitiba. Nesse mesmo período, cursando psicologia na Universidade Federal do Paraná (UFPR), passou a mostrar as composições para os amigos e eles a incentivaram a divulgá-las. Naquele mesmo ano, em julho, fez a primeira apresentação autoral em um evento denominado de Bar Alternativo, em Goioerê.

A partir dali, percebeu a música como fonte de vida, sustento e perspectiva para o futuro. Prestes a lançar o primeiro single “Muros” em outubro de 2019, teve os primeiros contatos com os bastidores do cenário musical. Um mês depois foi a vez de lançar “Tiros”. Dessa maneira, começou a se especializar, aprofundar os estudos e com o desejo de ampliar as parcerias em Curitiba. “Pouco a pouco fui expandindo e entendendo que é isso que quero fazer da vida e a partir disso que quero sobreviver: trabalhar sempre com música”, diz a compositora.

Em novembro de 2020, Mariana lançou o primeiro videoclipe, acompanhado da faixa “Mais”, e em julho do ano seguinte, a primeira Collab “Na Cidade”, um clipe mais uma faixa, em parceria com Felino. Além da paixão pela música e de ser estudante de psicologia, ela tem um negócio familiar, a Boca de Pilão, que consiste na produção de colorau artesanal.

Mariana Ramos se inspira no trabalho de artistas como Radiohead, Kimbra, Björk, Gal Costa, Liniker, Tuyo e Tulipa Ruiz. Ela a classifica no gênero indie pop, com influência na música popular brasileira.

A pandemia do novo coronavírus atrapalhou a agenda de shows. Os últimos realizados foram no Banho de Lama, na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em janeiro do ano passado, e em fevereiro, no Cena Sarau de Curitiba, além de uma apresentação no show de Vinícius Ruiz. Em seguida, fez apresentações online. Com isso, durante a pandemia, sempre ensaia muito, o que a fez consolidar a estrutura do show, composto pela banda: Mariana Ramos (voz), Felino (synth) e Vinícius Ruiz (guitarra). Para ela, tem sido um desafio ser artista independente em meio a uma pandemia. “A gente fica refém da grande indústria”, relata a cantora.

Atualmente, Mariana Ramos está se preparando para o lançamento do primeiro EP, nomeado de “O Meu Rosto”, que coloca em ação as estratégias da campanha de marketing de “Na Cidade”. Além disso, também haverá uma apresentação ao vivo para ser divulgada até o final do ano.

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