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A poesia afiada pela metáfora: livro de autor português chega ao Brasil

Por Redação O Maringá
6 de abril de 2022
Viagem à demência dos pássaros

CAPA LIVRO / FOTO: DIVULGAÇÃO

Em edição exclusiva no Brasil, a Isto Edições traz a icônica composição poética do escritor luso Alberto Pereira. Viagem à demência dos pássaros contempla os leitores com uma exuberância de imagens, produzindo inesperados efeitos de sentido.

O poeta é destaque na literatura contemporânea portuguesa, por sua poesia profundamente imagética e interrogativa. Este, que é seu sexto livro, vem estruturado em três partes: “Monólogos do Báltico”, “Cartas à Arquitetura da Geada” e “Crônicas do Nevoeiro”. 

O posfácio é do escritor e ensaísta Ricardo Gil Soeiro, que conclui:  “Viagem à demência dos pássaros é uma interminável navegação ao coração do caos que carregamos dentro de nós, esses lugares mais recônditos dos pesadelos e das quimeras de que se fazem, continuamente, as nossas travessias e os nossos felizes naufrágios.”

Publicada pela primeira vez em Portugal em 2017, a obra chega às prateleiras nacionais com uma nova revisão e algumas palavras adaptadas em parceria com o autor, para melhor leitura do público brasileiro. 

Aqui no Brasil, o autor também já foi publicado ​​pelo projeto Dulcineia Catadora, com Bairro de lata (2017) e pela Urutau, com Como num naufrágio interior morremos (2019). 

Outras palavras:

  • Na Revista Caliban, Victor Oliveira Mateus escreve:

“Em Viagem à demência dos pássaros (…) os pássaros são simultaneamente eles-mesmos, mas também uma representação dos humanos enquanto viagem à demência. (…) o poeta nos conduz, ao longo do livro, por uma viagem que não é nem geográfica nem histórica, mas que se enraíza nos grandes temas, que, ao longo dos séculos, têm perseguido o humano.”

  • No prefácio de Neve interior (2021), António Carlos Cortez escreve:

 “Alberto Pereira é dos que procuram uma poesia que faça vibrar, agitar a árvore rizomática das nossas exaustas árvores cerebrais”.

  • No posfácio de Como num naufrágio interior morremos, Ronaldo Cagiano acrescenta:

“O autor vem construindo seu corpus poético com maturidade, prestigiando suas mitologias, por força de um espírito ou de uma consciência conceitual que busca com veemência e obstinação a autenticidade, um hálito novo, um arejamento na esfera da poesia”.

Viagem à demência dos pássaros

Autor: Alberto Pereira

Poesia – Capa brochura – 14x21cm

80 páginas – R$ 38,00

Isto Edições – 1ª ed. – 2022

ISBN 978-65-995966-5-0

Disponível na Amazon e no site da editora:

https://istoedicoes.com.br/

Sobre o autor:

Alberto Pereira é um escritor português, nascido em Lisboa. Licenciado em Enfermagem, pós-graduado na área Forense e diplomado em Hipnose Clínica. Membro do PEN Clube Português, publicou os livros: O áspero hálito do amanhã (2008); Amanhecem nas rugas precipícios (2011); Poemas com Alzheimer (2013); O Deus que matava poemas (2015); Biografia das primeiras coisas (2016); Viagem à demência dos pássaros (2017); Bairro de Lata (2017); Como num naufrágio interior morremos (2019) e Neve interior (2021).

Sobre a editora:

A Isto Edições é uma pequena editora independente do Rio Grande do Sul que publica apenas poesia. Sua linha editorial principal é poesia contemporânea e em 2022 trará diversos livros inéditos ao Brasil, vindos de Portugal, Espanha, França e países da América do Sul, além de novos/as autores/as brasileiros/as.

Alguns poemas do livro: (poemas não têm título)

O infinito era já ali,

no rastilho da tua imagem.

Depois,

a primeira adaga.

as lâminas desprezaram o vento

e os muros acabaram aos beijos.

O frio começa assim,

facas que vestem pássaros.

———

As mãos já não são a harpa que tocava magnólias.

Talvez um hospício à procura do teu rosto.

A casa é um monólogo dentro de quem ficou.

O mel que corria a pele para a infância

tem uma cidade de nomes que não chegam.

Fuzilou a acne as marés.

Esconderam-se os navios atrás dos muros.

Na corrente pontificam facas

ou retratos de pernas cruzadas.

Tudo nas tuas margens

são águas de lábios rasgados

ou arco-íris com cicatrizes às costas.

O amor é um dicionário de nuvens.

Se tivesse observado o céu de Estocolmo,

veria,

as aves fumam

o batimento cardíaco da tempestade.

A morte chega quando nos apagam

o coração num cinzeiro.

———

É Novembro no perfume.

A casa imita o Outono.

O homem cai

para dentro dos retratos.

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Tags: Alberto PereiraBiografia das primeiras coisasComo num naufrágio interior morremosNeve interior (2021)Viagem à demência dos pássaros

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