Amor de mãe, uma das tarefas mais apreciáveis na existência humana

Sem esperar nada em troca, dedicam um tempo superior ao da própria vida

Amor de mãe, uma das tarefas mais apreciáveis na existência humana

MÃE E PAI. Débora e o filho Luiz Augusto, de 2 anos- Arquivo Pessoal

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A mulher tem consigo uma das tarefas mais apreciáveis na existência: o de ser mãe. Ela é a base da evolução da criança. O amor de mãe não espera nada em troca, é um comprometimento eterno de oferecer mais do que se tem, um empenho que ultrapassa a competência humana. É dedicar um tempo superior a própria vida.

Ana Cláudia Knoor Biazão é pedagoga e mãe de Gabrieli Vitória, de 9 anos. Ela foi mãe aos 16 e alega que no início foi um susto, pois ainda era uma menina e já estava com uma responsabilidade enorme. “Esse fato foi crucial para o meu crescimento e amadurecimento, me levando a ser adulta mais cedo.”

Segundo a pedagoga, por ter sido mãe adolescente, muitas pessoas a olhavam com maus olhos. “Isso nunca me impediu de seguir em frente e de lutar por meus sonhos. Eu precisei aprender nesse momento a não dar ouvidos à opinião dos outros e confiar em quem eu era”, diz.

Débora Cristina Arcanjo, 26, é jornalista e mãe de Luiz Augusto, de 2 anos. Ela exerce o papel de mãe e pai ao mesmo tempo. “É um desafio diário. Não é e nunca será uma tarefa fácil, é transferir a responsabilidade de dois, para apenas um. Mas por mais que as coisas pareçam difíceis, só tenho que agradecer a Deus pelo apoio e amor de minha família, pois juntos conseguimos superar e educar meu filho da melhor forma, preenchendo a falta do pai com muito carinho e atenção.”

Obstáculos derrubados

 Ana Cláudia Knoor Biazão enfrentou dificuldades nos estudos. “Quando a Gabrieli nasceu, eu estava cursando o 2º ano do ensino médio, precisava ficar saindo da aula para amamentar e ficava constrangida com essa situação. Quando me formei, fui muito apoiada pelos meus pais e namorado para cursar uma graduação. Então fiz vestibular, passei e ingressei no curso de pedagogia de forma presencial. Foram quatro anos sofridos, pois deixava minha filha todos os dias com os avós e perdi muitas coisas de uma fase tão gostosa na vida da minha pequena”, afirma.

Débora Cristina Arcanjo teve a vida modificada com a chegada do filho. “É realmente exaustiva a rotina materna, e muitas vezes, ainda temos que lidar com o preconceito de ser mãe solo. Apesar de ser ultrapassado, a sociedade ainda te julga por ter um filho e não estar com o pai dele. Muitos acreditam que por você estar criando seu filho sozinha, é sinal de sofrimento.”

Ana Cláudia e Débora representam as mães que lutam e enfrentam qualquer desafio pelos filhos e são gratas pelas mulheres que se tornaram e por tudo o que viveram.

RESPONSABILIDADE. Ana Cláudia e a filha Gabrieli Vitória, de 9 anos- Arquivo Pessoal

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