Cientista brasileira desenvolve equipamento que detecta câncer de mama antes de formação de tumor

Cientista brasileira desenvolve equipamento que detecta câncer de mama antes de formação de tumor

Foto: divulgação

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Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para o triênio 2020 a 2022 é de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano, ou seja, um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres, sendo que esta doença é a mais incidente entre as mulheres no mundo todo.

Foi pensando nisso que Cecília de Carvalho Castro e Silva, cientista e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um sensor que pode detectar a formação de câncer de mama, seis meses antes do surgimento do nódulo. O equipamento permite, por meio de uma única gota de sangue, monitorar a proteína HER2 (Human Epidermal Growth Factor Receptor 2) que está presente em 25% a 30% dos casos de câncer de mama, sendo considerado um biomarcador.

O aparelho foi desenvolvido como tese de doutorado da pesquisadora, com a orientação e parceria do professor Lauro Tatsuo Kubota. O dispositivo é altamente sensível e pequeno, do tamanho de uma moeda de cinquenta centavos e composto com 64 sensores integrados que transformam reação química em corrente elétrica, capazes de identificar precocemente o câncer de mama.

Cecília de Carvalho e Silva é graduada em química pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professora assistente da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisadora do MackGraphe- Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias. Tem experiência na área de síntese de grafeno via processo CVD, óxido de grafeno e esfoliação de dicalcogenetos de metais de transição TMDs, funcionalização de materiais uni e bi-dimensionais, desenvolvimento de biossensores do tipo transistores de efeito de campo (FETs), microfabricação e processos em sala limpa. (Fonte: Currículo Lattes)

Obs: Cecília também é destaque da edição de 2021 do Jornal Nanoscale, da Royal Society of Chemistry, periódico internacional de Nanociência, em que apresentou uma estratégia simples de se obter microfibras de óxido de grafeno (GO, na sigla em inglês) com elevado controle de sua estrutura e dimensões, com formato homogêneo e diâmetro ajustável, através do uso de dispositivos microfluídicos.

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