O sistema de comunicação para pessoas cegas ou que tenham baixa visão é chamado de Braille e foi criado em 1825 na França por Louis Braille. Desde então ela se tornou uma linguagem universal, caracterizada pela representação tátil de símbolos alfabéticos e numéricos que possibilitam a escrita e a leitura por meio da combinação de 1 a 6 pontos entre si. A leitura é feita da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos e tradicionalmente escrito em papel relevo.
Em novembro de 2018, a Assembléia Geral das Nações Unidas decidiu proclamar o dia 4 de janeiro como Dia Mundial do Braille, reconhecendo assim que a promoção dos direitos humanos e liberdades fundamentais no contexto do acesso à linguagem escrita é um pré-requisito essencial para a plena realização dos direitos humanos das pessoas deficientes visuais. Além de livros e publicações especializadas, é possível encontrar informações no sistema braille em elevadores, museus, cardápios de restaurante, entre outros.
No Brasil, o método foi introduzido por José Álvares de Azevedo, idealizador da primeira escola para o ensino de cegos no Brasil, o Imperial Instituto de Meninos Cegos – o atual Instituto Benjamin Constant. No dia 8 de abril, aniversário de José Álvares de Azevedo, é comemorado o Dia Nacional do Braille.








