Economia em Ascensão: Desemprego Cai para 7,1%, o Menor Índice em Uma Década

Número de Trabalhadores e Massa Salarial Batem Recordes

A taxa de desemprego no Brasil, no trimestre encerrado em maio, recuou para 7,1%, atingindo o menor índice para o período desde 2014, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este número representa uma queda em relação ao trimestre anterior, finalizado em fevereiro com 7,8%, e está significativamente abaixo dos 8,3% registrados no mesmo período de 2023.

Comparando com todos os trimestres desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012, este é o menor índice desde o trimestre terminado em janeiro de 2015, quando a taxa era de 6,9%. O recorde histórico mais baixo foi de 6,6% no final de 2014.

Em maio, a população desocupada era de 7,8 milhões de pessoas, uma redução significativa de 751 mil em comparação ao trimestre anterior e 1,2 milhão a menos que no mesmo período de 2023.

Crescimento na Ocupação

A população ocupada atingiu um novo recorde histórico, chegando a 101,3 milhões de pessoas, um aumento de 1,1 milhão comparado ao trimestre encerrado em fevereiro e 2,9 milhões acima do mesmo período de 2023. Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destaca que “o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal”.

O número de empregados com carteira assinada também atingiu um recorde, com 38,3 milhões de pessoas, refletindo um crescimento consistente ao longo dos trimestres. O contingente de empregados sem carteira, que chegou a 13,7 milhões, também é o maior já registrado.

No setor público, houve um aumento significativo de 776 mil vagas, enquanto os setores de transporte, armazenagem e correio apresentaram uma redução de 146 mil postos de trabalho.

Rendimento e Massa Salarial em Alta

O rendimento médio dos trabalhadores no trimestre encerrado em maio foi de R$ 3.181, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior e apresentando um aumento de 5,6% em comparação anual, marcando o maior valor registrado para um trimestre encerrado em maio desde outubro de 2020. A massa de rendimentos atingiu R$ 317,9 bilhões, um recorde que impulsiona a economia através do consumo e poupança.

A taxa de informalidade ficou em 38,6% da população ocupada, correspondendo a 39,1 milhões de trabalhadores informais. Embora esse índice tenha caído ligeiramente em relação ao trimestre anterior e ao ano passado, ainda inclui uma grande parte da força de trabalho.

Contribuição Previdenciária Atinge Recorde

A contribuição para a previdência social também atingiu um recorde, com 66,171 milhões de trabalhadores contribuindo no trimestre encerrado em maio, representando 65,3% da população ocupada. Este é o maior nível desde o início de 2023, mas ainda abaixo do recorde de 66% registrado no início de 2016.

**Com Informações Agência Brasil

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