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Entenda sobre a doença da urina preta que levou mulher à UTI depois de comer sushi

Por Redação O Maringá
14 de julho de 2021
Entenda sobre a doença da urina preta que levou mulher à UTI depois de comer sushi

Foto: Divulgação

Uma mulher de 27 anos está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave, em Goiânia, com a Síndrome de Haff, mais conhecida como “doença da urina preta”. Em março deste ano, outra pessoa em Recife morreu devido a mesma doença.

No dia 23 de junho, Kelly Silva comeu em um restaurante japonês no município de Goianésia, em Goiás. Segundo um comunicado da Secretaria Municipal de Saúde, ela começou a se sentir mal depois de ingerir o peixe e foi levada para o hospital. Os médicos então, detectaram a doença rara.

Síndrome de Haff

A Síndrome de Haff é uma doença incomum, provocada pela ingestão de peixes e crustáceos mal conservados. “É uma doença bem rara, mas ela é causada por uma toxina presente nos peixes e crustáceos. Essa toxina causa uma lesão nos músculos, chamada de rabdomiólise. Essa lesão libera a proteína mioglobina, que cai na corrente sanguínea e sobrecarga os rins”, ressalta a infectologista Ana Senni Rodrigues.

Os sintomas mais comuns da doença são: dores no corpo, dificuldade para andar, dormência no corpo e alteração da cor e quantidade da urina. Os efeitos da ingestão da toxina aparecem de duas a 24 horas após a alimentação.

“A toxina vai acometer principalmente o sistema muscular e com isso acarreta o comprometimento do rim. Não tem um período de incubação longo, a ação é rápida, assim como quando comemos uma carne contaminada, que a diarreia é bem imediata”, diz Ana.

A modificação da cor do xixi, que causa ao nome conhecido da enfermidade, ocorre pela liberação da mioglobina. “A urina fica escura por conta da proteína chamada mioglobina que temos no músculo, ela tem tipo sangue mesmo, como componente da hemoglobina, e por isso que vai ficando escura”, informa a médica.

Não há um remédio que amenize o ato da toxina existente nos peixes e crustáceos. Devido a isso, o tratamento é clínico. “Não tem um tratamento específico, então o paciente é tratado a partir da dor e do problema que apresenta. Se está com o rim alterado, vai tratar com hemodiálise, hidratar. Se está com dor muscular, vai cuidar da dor.”

O conselho médico é de buscar um serviço de saúde assim que os primeiros sintomas surgirem, visto que o quanto antes a doença  puder ser descoberta, existem mais possibilidades de ser curada.

“A doença pode levar à morte se a insuficiência renal for irreversível, vai evoluindo sem fechar um diagnóstico rápido. Às vezes, é difícil fechar um diagnóstico raro, sem tirar uma boa história clínica já que é uma doença rara, não está habituado. Pode levar à morte, mas tem casos reversíveis dependendo da lesão renal”, frisa a infectologista.

A doença não tem como ser prevenida e não é de fácil identificação, já que a toxina não muda cor, cheiro ou gosto dos alimentos. Dessa maneira, não é encontrada apenas no consumo cru das comidas. O cozimento não diminui a toxina.

“A prevenção é só comer peixes e crustáceos que conhecemos a procedência, como é o preparo e se é um peixe ou crustáceo fresco”, avisa Ana.

Especialistas orientam que não é necessário reduzir o consumo de peixes, já que a doença é muito rara. No começo do ano, os estados da Bahia e de Pernambuco tiveram um aumento de casos e uma mulher chegou a morrer pela Síndrome de Haff.

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