As comunidades terapêuticas dentro do Programa de Atenção às Pessoas em Situação de Uso Prejudicial de Álcool e Outras Drogas receberam na última semana, uma grande notícia de investimento anual.
Serão repassados R$ 10 milhões ao programa que é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef). O governador Ratinho Junior destacou a relevância do trabalho prestado por essas instituições no Paraná. “O Estado sozinho não consegue fazer tudo, então esse programa lançado hoje vai atender centenas de comunidades terapêuticas pelo Paraná, através desse trabalho que já é realizado e que, agora, daremos mais condições para que elas possam atender com melhor qualidade aquilo que já é feito ou até mesmo ampliar a sua atuação”.
“Esse é um programa estabelecido por lei, uma inovação do Governo do Paraná, cuidando dessa pessoa durante o tratamento terapêutico nas comunidades, ajudando na sua reinserção ao mercado de trabalho, aos seus vínculos familiares e sociais. Tudo isso para que, quando ele saia, possa voltar a trabalhar, ter a sua vida em sociedade e que não reincida nas drogas”, destaca o secretário da Sedef, Rogério Carboni.
Entre os requisitos para ingresso no programa estão ter idade igual ou superior a 18 anos; apresentar problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas; estar em condição de vulnerabilidade socioeconômica e vínculos familiares e comunitários rompidos; expressar interesse voluntário no atendimento; receber encaminhamento pela Rede de Atenção à Saúde e, mediante avaliação das condições de saúde; e solicitação da Rede Municipal da Política de Assistência Social ou da Saúde.
As comunidades terapêuticas, instituições que prestam serviços de atenção a pessoas que fazem uso abusivo ou são dependentes de substâncias psicoativas, ao manifestarem interesse, poderão acessar os recursos via edital de chamamento público, que será publicado nos próximos dias.
Para que possam receber os recursos, as instituições deverão comprovar que detém estrutura física adequada para esse tipo de atendimento; que possuem capacidade técnica no atendimento às pessoas com dependência química; e apresentar um plano terapêutico desenvolvido por equipe multiprofissional. Além disso, deverão estar cadastradas junto ao Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Consed), com a documentação analisada pelo Núcleo Estadual de Políticas Sobre Drogas (NEPSD), ambos vinculados à Sesp.