Com mais de 70% da população adulta totalmente vacinada, os Estados Unidos (EUA) reabriu na terça-feira (8) suas fronteiras terrestres e aéreas aos passageiros estrangeiros com a vacinação completa contra o coronavírus, após ficarem mais de um ano e meio fechadas. Doses reforços para maiores de 65 anos e vacinação para a faixa etária de cinco a 11 anos também estão sendo administradas.
De acordo com a Casa Branca, os estrangeiros que desejarem entrar nos EUA para visitas consideradas não essenciais, como turismo ou para encontros familiares, poderão fazê-lo tanto por via aérea quanto pelas fronteiras terrestres do México e Canadá.
O Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) prevê que “devido ao maior volume de viajantes, os tempos de espera na alfândega serão prolongados”. Por isso recomenda que tenham os documentos na mão e que tenham “paciência”, conforme indicado em comunicado divulgado na semana passada.
Todas as vacinas licenciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) serão aceitas pelos Estados Unidos. Além da obrigatoriedade da vacina, os passageiros internacionais precisam apresentar teste de covid-19 negativo (PCR ou antígenos), realizado três dias antes da viagem.
Viajantes internacionais totalmente vacinados não devem cumprir a quarentena ao chegar aos Estados Unidos, mas devem fornecer informações de contato para facilitar o rastreamento em caso de contágio.
Crianças com idade entre dois e 17 anos não precisam estar vacinadas para entrar nos EUA, mas devem apresentar teste de covid-19 negativo, realizado três dias antes da viagem. E crianças menores de 2 anos estão isentas tanto da vacina quanto do teste.