Com a data especial de Dia das Mães, vamos falar nesta edição de mulheres que estão envolvidas no meio esportivo, seja atuando dentro das quadras/gramados ou até mesmo na torcida pelos filhos nas arquibancadas, ou, acompanhando os pequenos que poderão quem sabe, seguir os passos dos pais.
Gisele de 43 anos é mãe de dois, trabalha como doméstica, faz todo o trabalho de cuidar deles, levar à escola, treinos de futebol, entre outras atividades. Ela conta que quando na infância brincava com as crianças na rua, aprendendo assim a gostar de jogar. Logo depois, entrou para uma equipe da cidade e começou a treinar, além de se divertir nas aulas de educação física na escola.
Gisele ama o esporte, mas teve que interromper por um período para se dedicar aos estudos e ao trabalho. “Voltei um tempo depois com mães do time de futebol do filho e fizemos a montagem da equipe”. Ela pratica futsal aos sábados e às vezes durante semana quando consegue conciliar, geralmente levando os filhos consigo. “Acredito que meus filhos gostam de me ver jogar, elogiam às vezes, criticam também, mas sempre me incentivando”, destaca.
Recentemente, Gisele disputou a Taça Sarandi pelo Avante Futsal. “Estamos voltando a participar agora e entrando nos campeonatos aos poucos. Eu também estou voltando aos poucos a competir devido ao meu joelho [lesão]”. Para torcer ela sempre arranja um tempinho. “É corrido, às vezes horas na arquibancada, mas amo os ver jogar”, salienta.
Juliana Modanês F. Grigório de 39 anos conta que ainda não teve a experiência do filho seguindo os passos do pai por ele ser muito novo, mas tem a certeza que em breve isso vai acontecer. Acompanhando seu marido nos jogos sempre com seu filho, ela diz que tem uma experiência dupla. “Quando ele está como técnico, além de torcer junto, estou sempre à disposição pra que ele compartilhe comigo os bastidores dos jogos, as contratações, demissões e até mesmo os comentários sobre os adversários. Já quando ele está como jogador, a torcida fica ainda maior, principalmente quando acabo sendo “presenteada” com um gol.”
Juliana relata que seu comportamento pode mudar assim que seu filho começar a jogar. “Atualmente sou tranquila e discreta, porém ainda não tive a experiência do meu filho estar jogando, então pode ser que este comportamento mude um pouco”. Ela expõe que gosta de futebol e de esportes em geral, no entanto nunca foi muito entendida do assunto. “Meu pai sempre foi muito fanático por futebol, corinthiano roxo, então por muitas vezes assisti aos jogos junto com ele, e, até mesmo fui há algumas oportunidades em estádios. Então indiretamente o futebol sempre fez parte da minha vida.”
A mamãe Welissa Valquíria dos Santos Silva P. de 26 anos esclarece que seu dia a dia é uma mistura de emoções. “Orgulho, ansiedade, apoio e por vezes, um pouco de desespero. Acompanho os jogos do meu esposo, sempre. É um jogador excelente pra mim e nosso pequeno desde cedo já segue os passos do papai não perde um jogo.”
Desde pequena, Welissa acompanha o futebol e diz ser o seu lugar favorito, estar nas quadras e campos com seu filho. “Hoje eu tenho o privilégio de acompanhar meu jogador todos os jogos. Nos dias de jogos eu sempre estou na torcida vibrando junto com time, e comemorando a cada dividida ganha pelo meu esposo e torcendo para ele fazer um gol junto com meu filho”, exalta.