Maringá já tem R$ 25 milhões para o Centro Cultural

A retomada tornou possível depois que o deputado Ricardo Barros conseguiu recursos do orçamento da União e a família de Niemeyer concordou em autorizar a obra, que terá o nome do arquiteto que fez o projeto de Brasília

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O terreno vazio entre as avenidas Horácio Raccanello Filho e João Paulino, ao lado do Terminal Urbano, que hoje serve de estacionamento de veículos, será aproveitado para a construção do Centro Cultural de Maringá, única parte que será aproveitada do Projeto Ágora, elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer há mais de 30 anos.

A construção do Centro Cultural, com 7 mil metros quadrados, foi debatida nesta semana em uma reunião com o prefeito Ulisses Maia (PSD), deputado federal Ricardo Barros (PP), ex-governadora Cida Borghetti, presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PP), e secretários. “Ele vai ser mais um aparelho de valorização da cultura, complementando o Eixo Monumental, obra de revitalização que entrará para a história de Maringá”, disse o prefeito Ulisses Maia.

O prédio, que deverá abrigar auditório, biblioteca e outros aparelhos, terá o teto em forma de um livro aberto. Já está decidido que o Centro Cultural receberá o nome de Oscar Niemayer, que criou para Maringá o Projeto Ágora há mais de 30 anos.

Originalmente, o Ágora previa a construção de três superquadras entre as avenidas Paraná e São Paulo, onde antes existia a chamada Esplanada, acompanhando a linha férrea. Todo espaço, que faria de Maringá uma referência no mundo, seria destinado a lazer, cultura e eventos, mas as administrações municipais cederam à pressão das imobiliárias e lotearam quase todo o espaço.

De acordo com o prefeito, o Projeto Ágora foi recuperado e foi realizada uma tratativa, ao longo de aproximadamente um ano, para que os herdeiros de Oscar Niemeyer dessem a autorização necessária.

“Como a Prefeitura, na época, pagou o projeto do Oscar Niemeyer, nós pagamos agora uma atualização dele. Então, nós conseguimos fazer isso. O deputado viabilizou os R$ 25 milhões do governo federal e está no Orçamento. O próximo passo é terminar os projetos complementares que são necessários e, em seguida, processo de licitação”, explicou o prefeito, destacando que a obra deve começar em 2022.

 

A maquete, exposta no Paço Municipal há mais de 30 anos, mostra o local de eventos em forma de livro aberto

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