Comentarista de política e economia na Globo, Globo News e Rádio CBN, além de colunista do jornal O Globo, a jornalista Míriam Leitão foi eleita nesta quarta-feira, 30, para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela vai ocupar a cadeira número 7, que tem o poeta Castro Alves como patrono e estava ocupada pelo cineasta Cacá Diegues, que morreu em fevereiro.
Míriam é a 12ª mulher eleita para a ABL na história da instituição fundada em 1897. Na eleição, feita com urna eletrônica, teve 20 votos contra 14 do segundo colocado, o economista e ex-ministro da Educação do Brasil Cristovam Buarque.
“É a realização máxima, é o máximo, é um sonho. Meu sonho não era chegar aqui, era viver e escrever livros, e os livros me levaram até aqui, Academia Brasileira de Letras. Eu tenho um sentimento de humildade, de responsabilidade e de muito orgulho do que está acontecendo neste momento”, disse a jornalista.
“A Míriam é uma grande jornalista, grande escritora e ela tem um espectro de interesse muito amplo, que coincide com os interesses da Academia Brasileira de Letras. Ela tem preocupações com o Meio Ambiente, tem preocupação com a democracia, com os negros, com a política oficial do governo sobre as minorias”, disse o presidente da ABL, Merval Pereira, marido da nova imortal e também da equipe Globo, Globo News e CBN.
Infantis:
- A perigosa vida dos passarinhos pequenos — Prêmio FNLIJ. Selo de Altamente Recomendável da FNLIJ; semi-finalista do Prêmio Jabuti, 2013, (Rocco)
- A menina do nome enfeitado, 2014, (Rocco)
- Flávia e o bolo de chocolate, 2015 (Rocco)
- O estranho caso do sono perdido — Selo de Altamente Recomendável da FNLIJ, 2016 (Rocco)
- O mistério do pau oco, 2018, (Rocco)
- As Aventuras do tempo, 2019, (Rocco)
- O menino que conhecia o fim da noite, 2022, (Rocco)
- Lulli, a gata aventureira, 2025, (Rocco)
Prêmios recebidos na atividade jornalística:
- Prêmio Jornalismo para a Tolerância, da Federação Internacional de Jornalistas pelo caderno “A Cor do Brasil”, 2004
- Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, 2005
- Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, pelo documentário “História inacabada”, sobre o desaparecimento de Rubens Paiva, 2012
- Prêmio Esso pela reportagem feita com Sebastião Salgado “Paraíso Sitiado” sobre o povo indígena Awá Guajá – 2013
- Prêmio Liberdade de Imprensa — ANJ — Associação Nacional dos Jornais, 2017
- Prêmio Contribuição ao Jornalismo — ABRAJI — Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, 2019