“Nada me deixa mais feliz do que cantar”

Ex-participante do The Voice Brasil, Mobi Colombo investe em repertório autoral e está “vivendo” o sonho da infância

Mobi Colombo tem criado músicas autorais e se dedicado à carreira solo

Mobi Colombo tem criado músicas autorais e se dedicado à carreira solo Foto: Arquivo Pessoal

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A garota das madeixas cor-de-rosa que impressionou Iza e Michel Teló cantando “Naked”, de James Arthur, continua soltando a voz. A semifinalista da 8ª edição do The Voice Brasil, da TV Globo, deu uma pausa nos estudos e está focada na carreira solo.

Monique Colombo, a Mobi, tem 18 anos e é de Santa Fé, a aproximadamente 50 km de Maringá. Ela começou a cantar muito cedo, aos 8, na igreja. Um ano depois, ao lado do irmão Maicom Colombo Junior, cantou em um casamento e desde então nunca mais parou. Os dois criaram o grupo Béla Musique, com quem ela ainda canta eventualmente.

A participação da paranaense no The Voice Brasil, em 2019, foi um divisor de águas na carreira dela. A torcida pela conterrânea mobilizou a população de Santa Fé. O cabelo rosa “estilo Mobi” virou tendência, sendo adotado por crianças, jovens e adultos.

A pandemia do novo coronavírus adiou os shows e o encontro com os fãs, mas permitiu que ela dedicasse mais tempo a novos lançamentos. O canal de Mobi Colombo no Spotify tem mais de 87 mil ouvintes mensais – o hit “Vem”, com letra e música de autoria dela, já foi ouvida cerca de 750 mil vezes.

Em entrevista exclusiva a “O Maringá”, Mobi Colombo falou sobre atual momento da carreira, o impacto de ter sido semifinalista do The Voice e os planos que tem para o futuro.

Quando você começou a enxergar a música como profissão?

Foi quando percebi que nada me deixava mais feliz. É o que eu amo. Não encaro como uma profissão. A música me ajuda a esquecer das coisas ruins, é tudo o que tem em mim.

Como o The Voice mudou sua carreira na música?

Sempre trabalhei com música, mas o The Voice me deu a visibilidade que sempre quis. Me abriu portas maravilhosas, ajudou a me conhecer e me identificar como artista. Tanto que hoje eu tenho meu trabalho autoral, que antes era uma realidade muito distante.

Ainda tem contato com o pessoal do programa?

Com o técnico [Michel Teló] não. Com os outros participantes sim, somos todos amigos.

Quando você começou a compor suas músicas?

Comecei com 11 anos, mas era coisa boba (risos). Não tinha experiência. Em 2019 comecei a me dedicar mais. Hoje tenho muito orgulho do meu trabalho autoral.

Entre suas músicas autorais, tem uma favorita?

Gosto de todas, não consigo escolher. Cada uma tem um jeitinho ou sentido especial, são fases diferentes de mim mesma.

Como é seu processo criativo?

Quase todo artista tem um cronograma certo e uniforme. Eu não, deixo tudo correr dentro de mim. É algo de sentimento, não de planejamento. Cada música tem seu tempo. Já fiz músicas que demoraram dias, outras demoraram minutos. Às vezes gosto de sentar e me concentrar para compor. Outras vezes vem do nada. Isso é legal na composição: a incerteza.

Quem são suas principais influências musicais?

Billie Eilish, Ana Gabriela e Ana Vitória.

Você chegou na semifinal do The Voice e perdeu para o Tony Gordon, campeão da edição. Sente que poderia ter ido mais longe?

Aconteceu do jeito que tinha de acontecer. Talvez, se tivesse acabado de uma forma diferente, meu trabalho não estaria onde está agora. Eu estou feliz com o jeito que tudo aconteceu.

Uma pessoa que te ajudou nessa época, seu “padrinho” Cleibson Moreira, morreu por complicações da Covid-19 no ano passado. Sente muitas saudades?

A saudade é indescritível. O Cleibson foi muito especial para mim. Ele sempre acreditou no meu potencial, ajudou muito minha família na época do programa, deu estadia para todos na casa dele. Ele só queria ver meu sucesso, meu crescimento, e vou fazer de tudo para orgulhar ele lá em cima, porque sei que ele ainda cuida de mim e torce por mim de lá.

Sua participação no The Voice ajudou a alavancar o número de fãs muito rápido. Como você sentiu essa mudança?

Me assustei um pouco no início, mas depois entendi que cada um deles é muito importante na minha carreira. Tenho um carinho imenso por todos eles. Na vida de um artista o mínimo de apoio ajuda. Eu amo meus fãs, eles são e sempre serão os melhores. Os “mobiletes” são tudo.

Agora está em exibição o The Voice+, para participantes com mais de 60 anos. O que está achando desta edição?

Achei muito bacana. Uma oportunidade de mostrar os talentos escondidos pelo país. Sem contar que eles são uma fofura!

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